Prodigo cria novas divisões para fortalecer Entretenimento

Bárbara Sacchitiello
28 de maio de 2019 - 6h00

Francesco Civita, CEO da Prodigo Films (Crédito: Arthur Nobre)

Com a maior pluralidade de janelas para a veiculação de filmes, séries, documentários, comerciais e outros formatos, a Prodigo Films vem ampliando suas possibilidades de atuação, orientando seus investimentos para a produção de entretenimento.

Com esse pensamento, a produtora subdividiu a área de conteúdo em três pilares: longas-metragens, scripted (ficção); e non-scripted e social impact. “A grande mudança que vivenciamos está nas pessoas e não nas plataformas”, diz Francesco Civita, CEO da Prodigo Films.

Série Coisa Mais Linda contou com a coprodução da Prodigo (Crédito: Divulgação/Netflix)

De acordo com o executivo, a área de entretenimento da produtora cresceu mais de 800%, em termos de volume de negócios, nos últimos cinco anos. Internamente, a maior demanda por projetos audiovisuais de entretenimento também foi alimentada quando a empresa passou a representar no Brasil a Iconoclast, empresa internacional de produção que, em 2016, uniu-se localmente à operação da Prodigo, com a incumbência de priorizar os trabalhos de publicidade.

Com o terreno mais liberado para o entretenimento, a Prodigo conduz hoje projetos desenvolvidos com diferentes players. O de maior visibilidade é a série Coisa Mais Linda, cuja segunda temporada foi confirmada recentemente pela Netflix. A parceria da produtora com a plataforma de streaming já rendeu outro projeto, que deve ser lançado em 2020. Trata-se da série Cidades Invisíveis, escrita por Carlos Saldanha, diretor brasileiro responsável por longas de animação que fizeram sucesso internacionalmente, como Era do Gelo e Rio.

Os profissionais da Prodigo também trabalham nos ajustes finais da série documental Quanto Mais Cedo, Maior, voltada aos aspectos do desenvolvimento na primeira infância, feita em parceria com o médico Drauzio Varella. A Prodigo também mantem conversas com outras plataformas de conteúdo, como Amazon, Apple e Google.