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Mídia

ProXXIma Pocket: desafios e oportunidades da mídia digital em 2014

Anunciantes, veículos e agências debatem os novos formatos de anúncios com a presença efetiva do digital. Criatividade aliada à tecnologia é o caminho apontado para otimizar as estratégias


22 de outubro de 2013 - 1h03

Por Arthur Quezada, do ProXXIma

Até que ponto as novas tecnologias pautam as estratégias de comunicação? Como os investimentos em marketing digital podem alavancar os negócios das empresas? Como as agências, marcas e veículos enxergam os próximos passos deste mercado? Essas e outras questões foram discutidas durante a última edição do ProXXIma Pocket em 2013, realizada na segunda-feira, 21, em São Paulo.

O tema do encontro foi o mercado digital em 2014. E para discutir os caminhos da publicidade no novo cenário da comunicação, o debate contou com a presença de Marcelo Tripoli, CEO da Sapientnitro Brasil; Rafael Davini, diretor-geral do Terra Brasil e presidente do IAB Brasil; Malu Lopez, diretora de mídia da Unilever; e Marcelo Miranda, diretor de marketing da Sky.

Dentre os pontos abordados, a efetividade do ambiente digital para os negócios das marcas foi o tema mais intenso. Malu, da Unilever, afirmou que não enxerga de que forma os investimentos em marketing digital geram retorno diretamente no ponto de venda. “Claro que a conversa no digital é boa para a marca. Ela cria um relacionamento e a oportunidade de conversar com o consumidor. Mas, em termos de negócios e vendas, eu ainda não vejo como o digital influencia”, analisou.

Na mesma linha, Tripoli questionou a seriedade das agências digitais e afirmou que a maioria das empresas que prestam serviços voltados para esta área parecem ter “complexo de inferioridade”, o que prejudica os negócios como um todo. “Estas agências têm a missão de levar soluções efetivas, com planejamentos voltados para os negócios e mostrar o retorno que o digital pode dar às companhias. Gostaria de ver o mercado mais maduro em 2014”, comentou.

Outro assunto que discutido foi a necessidade de investimento em educação do mercado, devido aos novos elementos digitais e com a tecnologia cada vez mais presente nas estratégias de comunicação. Para Davini, a velocidade com que as novas métricas tecnológicas se fazem necessárias para o mercado publicitário é assustadora. “Essa quantidade de novas plataformas e o acumulo de informações são fatores que precisam ser compreendidos pelas marcas e agências. Não adianta fazer digital por fazer, é preciso educar o mercado para que o trabalho online seja feito com qualidade. A tecnologia precisa ser o motor da criatividade”, afirmou.

Neste contexto, Tripoli, que também é presidente do comitê de agências do IAB Brasil, afirmou que informação detalhada sobre cada vertente do mercado digital é a base para que a comunicação seja feita de forma correta. “A relação entre agência e anunciante está cada vez mais complexa, por conta destas características do digital. Esse novo cenário faz com que as estratégias precisem ser repensadas, e consequentemente os investimentos precisam ser maiores. Com isso, muitas vezes os anunciantes não estão preparados, em termos financeiros, para fazer um trabalho de ponta no ambiente digital”, comentou.

Já Marcelo Miranda, da Sky, se mostrou o mais otimista para 2014. Segundo o executivo, este ano não foi um dos melhores para a companhia. “Pela nossa expectativa, este ano não foi tão bom. Mas pelo fato de termos a Copa do Mundo no Brasil e por outros fatores, acredito que 2014 será muito melhor. Desta forma, nos deparamos com a possibilidade de inovar na busca por resultados, e essa inovação na comunicação passa pelo meio digital”, explicou.

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