Realidade no Sul é controversa
Em fórum, representantes dos estados sulistas mostraram dificuldades relacionadas à mobilidade urbana
Em fórum, representantes dos estados sulistas mostraram dificuldades relacionadas à mobilidade urbana
Meio & Mensagem
31 de outubro de 2013 - 6h48
Nesta quinta-feira 31, o Fórum Estadão Regiões apresentou a realidade da região Sul do Brasil em relação à mobilidade urbana. Por conta da burocracia, o governador do Paraná, Beto Richa, reclamou da demora em conseguir empréstimos para a construção do metrô em Curitiba. Já João Motta, secretário estadual do planejamento, gestão e participação cidadã do governo do estado do Rio Grande do Sul explicou que o problema está no investimento dos recursos já conquistados.
“Curitiba precisa da implantação do transporte de massa”, declara o governador paranaense. Richa disse que após um ano e meio com pedidos barrados, a presidente Dilma Rousseff esteve em Curitiba para anunciar a verba de R$ 1,4 bilhão para a implantação do metrô, que deverá percorrer a cidade. Segundo o executivo, além desse investimento, foram liberados outros empréstimos, que somam R$ 3,5 bilhões.
De acordo com Richa, quando assumiu a prefeitura de Curitiba, em 2005, houve uma discussão com os prefeitos de cidades grandes e médias do Brasil, como São Paulo, Belo Horizonte e Recife, sobre a necessidade de melhorias no sistema de transporte. Foi encaminhada uma carta com a assinatura dos prefeitos ao então presidente Luis Inácio Lula da Silva e, segundo Richa, não houve resposta. A atual presidente desonerou os tributos para baixar as tarifas, que já haviam sido reduzidas pela Prefeitura de Curitiba. “Nós garantimos a isenção do ICMS do diesel no Paraná antes das manifestações de junho”, comenta Richa. Os tributos federais chegam 20% do valor da passagem de ônibus.
Ao contrário dessa realidade, Motta falou que o Rio Grande do Sul instituiu o Passe Livre após as manifestações. De acordo com o executivo, os investimentos da União no Estado e os empréstimos feitos ao Banco Mundial, BNDES e Proinveste precisam ser utilizados, pois totalizam R$ 4,8 bilhões.
Com o modelo de Parceria Público-Privada (PPP), o secretário comentou que haverá a expansão de 11 quilômetros do metrô de Porto Alegre, que integrarão quatro municípios.
Até 18 de novembro, analisarão propostas de consórcios e empresas. “Queremos começar a construção do metrô no final de 2014. A estimativa é de que nos próximos cinco anos tenhamos o metrô em andamento”, declara o secretário Motta.
Valdir Walendowsky, secretário de turismo, cultura e esporte de Santa Catarina diz que o estado não é sede da Copa do Mundo, mas é receptivo aos visitantes. “Os investimentos estão defasados em relação à realidade. Hoje, já não precisamos mais de uma duplicação, mas de uma quadruplicação na maior parte do trecho da BR-101 no estado. Antes de 2015, a obra não estará concluída”, afirma. Desde 2010, a duplicação da rodovia é adiada.
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