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“Simba não foi criada para ganhar dinheiro”

Marcelo Parada, diretor comercial e de marketing do SBT reforça que o objetivo da joint-venture é produzir conteúdo


4 de maio de 2017 - 11h11

Marcelo Parada é diretor comercial e de marketing do SBT (Crédito: Divulgação)

Nessa quarta-feira, 3, o SBT reuniu profissionais do mercado publicitário e jornalistas para revelar os vencedores da edição deste ano do Prêmio O Melhor Comercial do Brasil (que, pelo segundo ano consecutivo, foi entregue à AlmapBBDO por uma campanha realizada para a Volkswagen). Apesar da temática do evento ser a criatividade, outro assunto acabou ganhando atenção dos presentes.

Ao apresentar a premiação, o diretor comercial e de marketing do SBT, Marcelo Parada, aproveitou para comentar sobre a briga entre a Simba Content (joint-venture que representa Record, RedeTV e o próprio SBT) com as operadoras de TV paga. O executivo, que assumiu o posto em janeiro deste ano, substituindo Glen Valente, disse aos presentes que espera que as negociações sejam concluídas com êxito e salientou que a proposta da joint venture não é apenas captar uma nova fonte de receita.

“Uma coisa que pouco se fala nas matérias e assuntos referentes à Simba Content é que o nosso objetivo junto às operadoras não é simplesmente conseguir dinheiro para os acionistas. Quando as três emissoras se uniram, foi firmado um compromisso, junto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que 60% da receita arrecadada junto às operadoras será destinada a produção de conteúdo. Nesse cenário, ganham as operadoras, que passam a ter mais opções de qualidade em seus pacotes, ganha o mercado publicitário, com mais produtos à disposição, e, também, ganha o espectador, que passa a ter novos programas e canais na TV”, comentou o executivo.

Parada também comentou sobre a recuperação da audiência do SBT nesse primeiro mês em que os canais se retiraram da grade das operadoras de TV paga (com exceção da Vivo). Segundo o executivo, a emissora teria recuperou, na semana passada 100% da audiência que tinha na semana anterior ao

switch-off, no território nacional. Na Grande São Paulo, o SBT trabalha com a meta de recuperar a audiência perdida até o final de maio. A recuperação do público já havia sido comunicada pela própria Simba, em comunicado enviado à imprensa no início da semana.

Apesar de ressaltar a disposição da joint venture em atuar como produtora de conteúdo, Parada não deu detalhes a respeito dos canais e projetos que a Simba planeja colocar no mercado. De acordo com informações apuradas, há o planejamento de criar canais com o acervo de SBT, Record e RedeTV, além de outros, com programação inédita. Um deles seria sobre documentários e programas jornalísticos e, outro, pode ser dedicado apenas à exibição dos seriados mexicanos Chaves & Chapolin (que são sucesso na grade do SBT há três décadas).

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