Spotify reconhece podcasts brasileiros em nova premiação

Meio & Mensagem
31 de janeiro de 2025 - 13h16

Os podcasts Não Inviabilize, NerdCast, Café da Manhã, Café com Deus Pai, Flow, Podpah, Modus Operandi e Primocast são alguns dos premiados pelo recém-criado programa global de reconhecimento do Spotify, Creator Milestone Awards.

Café da Manhã, podcast da Folha de São Paulo, fica entre os premiados de novo programa global do Spotify (Crédito: Divulgação)

Desenvolvido para celebrar criadores de podcasts que alcançaram marcos extraordinários de streaming na plataforma, o programa divide os homenageados em três categorias: Ouro, Prata ou Bronze, de acordo com seus streams acumulados ao longo do tempo.

Ouro para 500 milhões de streams no Spotify, Prata para 250 milhões e Bronze para 50 milhões ou 100 milhões nos US, GB, AU, CA eDE. Os streams dos podcasters são avaliados trimestralmente e os vencedores ganham uma placa comemorativa e destaque em um hub exclusivo no Spotify.

Esta é a primeira vez que o Spotify divulga publicamente os números de streaming de seus podcasts em toda a plataforma.

O Não Inviabilize, de Déia Freitas, ficou entre podcasts na categoria Prata; já o NerdCast, do Jovem Nerd, o Café da Manhã, da Folha de São Paulo, o Café com Deus Pai, do pastor Junior Rostirola, o Flow, de Igor Coelho, o Podpah, de Igor Cavalari e Thiago Marques, o Modus Operandi, de Mabê Bonafé e Carol Moreira, e o Primocast, de Thiago Nigro, na categoria Bronze.

No cenário global, os homenageados da primeira edição da premiação são nomes de grande destaque no universo dos podcasts, como Crime Junkie, The Joe Rogan Experience, Dateline NBC, VIEWS with David Dobrik & Jason Nash, Rotten Mango, Stuff You Should Know, Small Town Murder, Gemischtes Hack (Alemanha), Relatos de la Noche (México), entre outros.

O lançamento desse programa acontece dias depois do Spotify anunciar novos acordos de distribuição para músicas gravadas e direitos autorais de publicação com a gravadora Universal Music Group (UMG), e de vencer uma ação judicial movida pela Mechanical Licensing Collective.

Na última quarta-feira, 29, a juíza distrital norte-americana, Analisa Torres, rejeitou ação aberta em maio de 2024 pelo coletivo que alegava que o Spotify fez uma alteração legalista de palavras, acrescendo a palavra “agrupado” à sua descrição para justificar a redução em quase 50% da receita da qual se baseiam os royalties.