Time centraliza a produção de vídeos
Nova unidade da empresa é dedicada exclusivamente à produção em maior qualidade
Nova unidade da empresa é dedicada exclusivamente à produção em maior qualidade
Meio & Mensagem
29 de novembro de 2012 - 3h39
A Time Inc. acaba de centralizar toda a produção de vídeos da empresa na tentativa de estabelecer uma nova estratégia para lucrar com a demanda por conteúdo desse tipo e também para elevar a qualidade do material que já é produzido. Essa nova unidade ficará sob a responsabilidade do vice-presidente sênior de vídeo, JR McCabe, que antes era vice-presidente de vídeo na concorrente Meredith Corp. O cargo de vice-presidente de vídeo, aliás, acabou de ser criado pela Time.
Nessa unidade ficarão concentrados cerca de 20 funcionários que já trabalham na produção de vídeos das marcas da Time Inc. como as revistas Fortune, Sports Illustrated, Time e InStyle. "Esse é um importante foco estratégico para a empresa, já que os consumidores procuram cada vez mais vídeo na web como um formato para se informar, entreter e compartilhar entre seus amigos", afirma a CEO da Time Inc., Laura Lang."Queremos que nossas marcas desempenhem um papel importante nessa experiência. Nós também acreditamos que o vídeo oferece uma oportunidade de se envolver com os anunciantes em novas formas criativas que atendam à demanda atual do mercado publicitário".
Recentemenrte, a Time lançou um novo bloco de anúncios digitais com conteúdo das revistas junto com mensagens dos anunciantes. São movimentos recentes que tentam colocar a Time em um novo patamar digital. E são iniciativas de Laura Lang que chegou na empresa em janeiro deste ano, vinda da agência digital Digitas (do Grupo Publicis). Laura, juntamente com a consultoria Bain & Co., fez uma grande revisão estratégica na Time, o que inclui um grande foco em vídeos digitais.
Nos primeiros nove meses desse ano, a receita da Time caiu 6,2% em relação ao ano anterior, para US$ 2,5 bilhões. A receita da controladora Time Warner caiu 1%, para US$ 20,6 bilhões; a da divisão de cinema e entretenimento de TV caiu 5,2% para US$ 8,3 bilhões; e da divisão de redes (Time Warner Cable) aumentou 3,8%, para US$ 10,5 bilhões.
(*) Do Advertising Age
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