Lisboa, a casa ideal do Web Summit

13 de novembro de 2018 - 16h14

Crédito: Warchi/iStock

Imagine 70 mil pessoas num único evento com 5 ou 6 palestras acontecendo a um só tempo.

Some a isso dezenas de balcões com start-ups, que mudam a cada dia, oferecendo os mais diversos serviços, plataformas, apps e o que mais a tecnologia acomodar.

Sem falar dos estandes de empresas e fundos atentos às novas possibilidades.

Tudo isso é impressionante por si só, mas conversando com Paulo Soeiro de Carvalho, diretor municipal de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa, fica claro que o WebSummit não poderia estar em melhor casa: Lisboa.

Sim, o evento é impressionante, mas Lisboa vem se tornando meio que um laboratório de boas práticas do processo de inovação: novos espaços de cowork, investimento em educação, atração de talentos.

Portugal é um exemplo de país que vem se reinventando para ampliar sua participação na economia global para muito além de seus produtos tradicionais.

E Lisboa é um ótimo exemplo disso.

A cidade tem como um dos seus propósitos ser um laboratório vivo para inovações que ajudem a melhorar a cidade para o cidadão, para as empresas e para o governo.

Em alguns aspectos, essas inovações já estão nas ruas, como a multiplicidade de modais que se interconectam, possibilitando ao cidadão comum cada vez mais abrir mão do carro.

Melhoria de vida, com certeza, para o cidadão que usa e para aquele que não usa carro, com ruas menos entupidas, menor tempo no trânsito, menor emissão de CO2, entre outros benefícios.

Afinal, a inovação tem que estar a serviço de trazer mais felicidade, o que, na expressão de uma palestrante, está diretamente ligado a resolver problemas.

O case Lisboa é um ótimo exemplo de planejamento, estratégia, prática e vontade de fazer com consistência e continuidade.

Não foi à toa que a organização do WebSummit garantiu mais 10 anos do evento em Lisboa.