O encanto Disney na retomada de eventos
Cabe a nós tentar recriar essa experiência mágica nos pavilhões
Cabe a nós tentar recriar essa experiência mágica nos pavilhões
10 de fevereiro de 2022 - 6h00
A declaração do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde de que 2022 pode marcar o fim da pandemia traz uma mensagem de esperança para todos nós. Dois anos depois, a volta à normalidade parece estar mais próxima. Para o setor de eventos de negócios, 2022 já é considerado o ano da recuperação. Segundo a Ubrafe (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios), mais de 700 feiras já estão programadas para acontecer em todo o país este ano.
Uma coisa é certa, depois de tantos meses de restrições e confinamento, as pessoas estão ávidas por encontros presenciais. É só relembrar os períodos históricos. No século passado, o pós-Primeira Guerra Mundial foi um período de grande efervescência cultural, comportamental e desenvolvimento socioeconômico. Pesquisas de grandes empresas já identificam essa tendência dos clientes de buscar recompensas após essa longa quarentena. Turismo, arte, lazer e gastronomia ganharão um grande impulso, e não será diferente com as grandes feiras e exposições. A demanda reprimida existe, agora a pergunta que fica é: como se destacar na multidão?
As promotoras de eventos precisam chamar a atenção de empresas e visitantes. Seduzi-los é o grande desafio. E para isso, é preciso, mais do que nunca, criatividade. Pensar em soluções disruptivas. Pavilhões e estandes continuam presentes, está no DNA do negócio, mas novos atrativos são essenciais. É necessário oferecer diferentes experiências. O que fará a pessoa sair do home office ou escritório para ir até você será a junção de bons negócios e novas vivências.
Criar conteúdos exclusivos pode ser um importante aliado. O espaço também deve ser mais atraente e funcional. Nesse contexto, as famosas áreas premium ganham destaque. E é preciso oferecer serviços que atendam às necessidades do público. Todos querem se sentir únicos e exclusivos.
O encantamento do cliente – e aqui falamos de expositores e visitantes – deve ser o maior objetivo. Pense no evento como um parque de diversões da Disney. Nenhuma empresa tem a capacidade de seduzir tanto as pessoas e por tantas décadas seguidas como o mundo mágico do Mickey. A empresa tem índices de satisfação superiores a 90% e cerca de 70% dos clientes acabam retornando aos parques. E por quê? Porque eles têm a certeza de que sempre encontrarão alguma novidade e terão o mesmo nível de atendimento. Esse é o fator de encantamento Disney. Cabe a nós tentar recriar essa experiência mágica nos pavilhões. O que para o nosso público seria, primordialmente, um ambiente propício para fechar e alavancar os negócios.
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