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Opinião

Um serviço de mensagens ou um prestador de serviços?

Hoje, ser mais que um app de troca de mensagens é um atrativo para que os usuários escolham novas opções de serviço como facilitar as atividades diárias, ganhar tempo e centralizar tudo em um só local


1 de junho de 2018 - 15h02

Créditos: c8501089/iStock

Cada vez mais se comunicar é uma necessidade das pessoas. Saber as novidades, estar por dentro das notícias, receber os memes mais famosos da internet, mandar e receber fotos, vídeos e áudios, compartilhar localização e claro, conversar sem ter gastos adicionais com as operadoras é algo que mudou o modo das pessoas se comunicarem. Por isso, aumenta, cada vez mais, o consumo de gigas.

O que mais os comunicadores podem oferecer, além de apenas falar com as pessoas? Hoje, ser mais que um app de troca de mensagens é um atrativo para que os usuários escolham novas opções de serviço como facilitar as atividades diárias, ganhar tempo e centralizar tudo em um só local.

É isso que o Line oferece. Ele entrega o mesmo que o WhatsApp, além de outras funcionalidades. Seu diferencial é a capacidade de ter vários serviços integrados. Além do comunicador instantâneo, disponibiliza o Line Pay, serviço de notícias, Line Academy, Line Jobs, Line Mobile, Taxi, Line Music, Line Games, e-mail por exemplo.  Saber o que elas escrevem, onde estão, se gostam de games e principalmente, o que elas estão comprando e consumindo, faz do Line uma empresa com informações muito poderosas!

Com todos esses dados na mão, o Line monetiza e cresce nos países onde está presente, pois detém a jornada completa do consumidor entregando mais assertividade e pertinência para os anunciantes.

Comparando com o WhatsApp, que hoje possui mais de 1.5Bi de usuários em todo o mundo, o Line ainda precisa acelerar muito, com os seus 200MM de usuários. Mas isso não faz com que ele fique atrás na entrega do seu serviço. O App foi criado durante o terremoto de 2011 no Japão, nessa época o Twitter já era um serviço com maior penetração no país, mas foi desenvolvido para que melhorasse a comunicação entre as pessoas. Possui 5.600 funcionários em 25 nacionalidades, 19 línguas disponíveis para uso e está em 230 países por todo o mundo.

O Brasil é um país quase que dominado pelo serviço do WhatsApp e isso dificulta muito a entrada de novos players. Já tivemos os casos do WeChat, Telegram e Viber, que tentam de todas as formas ganhar espaço e relevância no nosso mercado. Mas uma hora isso pode mudar, já que existe uma busca enorme por mais informação, serviços e velocidade nas tarefas diárias. Quem conseguir oferecer isso, pode se dar bem no território brasileiro. Agora, é aguardar e ver se o WhatsApp vai acompanhar essas tendências ou se será engolido por novas tecnologias. Façam as suas apostas.

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