Regionalização ganha força com inteligência e dados

2 de junho de 2025 - 0h00

O out-of-home (OOH) evoluiu de uma mídia estática para uma plataforma inteligente e inovadora, capaz de transformar o cenário da comunicação. Com tecnologia de personalização em tempo real, permite que anunciantes adaptem suas mensagens conforme o contexto, garantindo campanhas mais precisas e responsivas. Mas seu impacto vai além: deixou de ser apenas um canal de exibição para se tornar uma experiência imersiva e interativa, conectando emocionalmente o público às mensagens veiculadas. Essa combinação de segmentação, dinamismo e envolvimento amplia o papel da mídia exterior, tornando-a uma ferramenta estratégica para empresas que buscam visibilidade e relevância em um mercado cada vez mais competitivo.

Segundo Felipe Davis, CEO da OOH Brasil, essa evolução tem sido impulsionada pela publicidade programática, que garante aos anunciantes uma abordagem mais direcionada ao público-alvo. “Acreditamos em campanhas contextualizadas para que o conteúdo seja relevante para quem vê”, explica. O executivo destaca que o grande diferencial da companhia é o amplo conhecimento da audiência nas cidades onde atua. Com equipes locais, a OOH Brasil consegue orientar o marketing, conectando as campanhas aos consumidores de maneira mais eficaz. “Isso nos permite alcançar o público certo e criar experiências imersivas e tecnológicas, mantendo o out-of-home alinhado às necessidades do consumo moderno”, diz.

Segmentação e grandes formatos criam experiências inesquecíveis
OOH Brasil levou o show de The Weeknd para Fortaleza, em ação patrocinada pelo Santander, com tecnologia e inteligência geográfica

Explorando uma das principais vantagens da mídia out-of-home (OOH) — a segmentação por localização —, a OOH Brasil combina tecnologia e inteligência geográfica para entregar campanhas altamente relevantes em cada região do Brasil. Seu inventário digital, totalmente integrado às principais demand-side platforms (DSPs) e supply-side platforms (SSPs), garante agilidade e precisão na ativação de anúncios. “Nossas equipes locais utilizam inteligência geográfica para maximizar o alcance e a frequência das campanhas dos anunciantes, com base nos hábitos de circulação de cada população”, destaca Felipe Davis, CEO da empresa.

Outra particularidade da OOH Brasil são os formatos presentes em seu circuito. “Somos referência em ativos de grandes formatos, porque focamos em empenas, painéis e bancas, sempre com a mais alta qualidade em exibição”, diz a diretora comercial nacional, Beth Dilce. O formato de empena gera três vezes mais recall de marca que o mobiliário urbano e 2,5 vezes mais atenção, de acordo com o estudo da Ocean com a Neuro Insights. Além do tamanho, os painéis digitais em formato vertical aumentam a frequência e a cobertura das campanhas, garantindo uma presença constante na jornada do consumidor.

No ano passado, o Santander Brasil patrocinou a transmissão do show ao vivo de The Weeknd, que acontecia em São Paulo, para Fortaleza. A iniciativa, viabilizada em parceria com o YouTube e a Streetwise, utilizou os painéis digitais da OOH Brasil para levar a experiência musical ao público cearense. “Esse tipo de experiência ajuda a marca a criar uma conexão profunda com o público cearense, além de reforçar sua relação com a cultura e a arte ao se associar a um nome internacional de peso, que movimentou a cena local”, comenta a executiva.

Felipe Davis, CEO da OOH Brasil: “Acreditamos em campanhas contextualizadas, que garantem que o conteúdo seja relevante para quem vê”

Capilaridade gera alcance ampliado e força local

A OOH Brasil está em momento de expansão nacional, dobrando sua cobertura de quatro para oito capitais brasileiras. Além de manter operações em Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro e Recife, a empresa agora marca presença em novos mercados estratégicos no Nordeste: Natal, João Pessoa, Maceió e Aracaju. Esse movimento, viabilizado por um investimento de R$ 19,5 milhões, reforça seu posicionamento como “o player nacional de OOH mais regional do País”. Paralelamente, a OOH Brasil amplia seu portfólio, a caminho de alcançar a liderança no segmento de ativos digitais de grandes formatos.

A estratégia da OOH Brasil é aprofundar o conhecimento dos mercados onde opera e garantir a instalação de equipamentos de alta qualidade nas principais capitais do País. “Nossa expertise está em criar táticas de veiculação regionalizadas, aprimorando o desempenho das campanhas dos clientes por meio dos nossos grandes formatos digitais”, explica o CEO da OOH Brasil. Entre os espaços de mídia, estão empenas, painéis e bancas, que proporcionam exposição de alto impacto para os anunciantes.

Para Thiago Martinez, co-chief media officer da agência Africa Creative, a expansão da OOH Brasil é uma excelente notícia para o mercado. “Contar com um parceiro estratégico especializado em mídia exterior em uma região tão relevante fortalece as possibilidades de entregar campanhas impactantes e conectadas ao público local”, destaca.

Israel Souza, head de mídia da mediatech Be180, reforça a importância dessa expansão em um cenário de transformação contínua na região, principalmente nas praças que detêm um alto share de investimento do meio, como Recife e Fortaleza. “Agora, temos mais opções para construir uma boa cobertura de mídia, e a entrada da OOH Brasil nos ajudou a ter mais agilidade na escolha de ativos”, afirma.

A operação conta com a instalação da sede em São Paulo, para o atendimento de agências e anunciantes nacionais, e a manutenção de uma equipe própria em cada cidade com operação, além de representantes em Brasília, Curitiba e Porto Alegre. “Nosso objetivo é consolidar a OOH Brasil como a empresa de mídia exterior mais conectada aos hábitos e dinâmicas locais do País”, explica Davis.

No ano passado, a OOH cresceu 70%, em relação a 2023 — como comparativo, a alta da indústria no mesmo período foi de cerca de 22%. Os bons resultados suportaram o investimento realizado em 2025, que reforça o compromisso com uma cobertura nacional capilarizada e forte presença regional.

De formatos atraentes à inteligência geográfica

Diariamente, a empresa alcança 4,9 milhões de pessoas e gera mais de 18 milhões de impactos — números que devem crescer significativamente com a expansão da rede de cobertura. Em 2025, o portfólio de empenas, painéis e bancas irá dobrar. No Rio de Janeiro, o crescimento será de 210%, enquanto, em Belo Horizonte, será de 57%. Já em Fortaleza e Recife, os incrementos em peças de grande formato chegarão a 67% e 31%, respectivamente. Esse movimento faz parte de um projeto estratégico que combina investimentos robustos em digital out-of-home (DOOH) e inteligência de mercado. A meta é operar em 12 capitais brasileiras até 2027, com projeção de faturamento de R$ 150 milhões, o que a consolidará como uma das líderes do setor no Brasil.

Em cada cidade onde opera, a OOH Brasil possui um time local responsável por planejar e executar campanhas, com foco no atendimento dos indicadores-chave de desempenho (KPIs) estipulados para cada uma delas. Isso permite que profissionais do próprio município influenciem a construção de estratégias que visam maior impacto e rentabilidade dos investimentos e ajuda a proporcionar experiências realmente significativas para as audiências. Complementando o suporte em inteligência geográfica dos times regionais, que são uma fonte de diferenciação, a tecnologia fornece dados granulares para explorar o maior potencial de alcance e frequência das campanhas. Atualmente, 100% da rede digital da OOH Brasil está disponível para compra programática.

Potencial econômico e visibilidade regional

No Sudeste, onde também possui empenas e painéis, as bancas digitais destacam-se por estarem estrategicamente posicionadas nas principais rotas urbanas. No Nordeste, os ativos da OOH Brasil são pelo menos 60% maiores que a média dos concorrentes, garantindo maior visibilidade para os anunciantes. Walter Lins Jr., diretor regional da empresa no Recife, ressalta que as cidades nordestinas não devem ser vistas apenas como destinos turísticos e de Carnaval. “No verão, cinco dos dez estados mais visitados pelos turistas brasileiros estão na região. Apesar disso, marcas e agências podem aproveitar oportunidades de se conectar com a audiência durante o ano todo, já que são mercados economicamente ativos, que movimentam setores de consumo e serviços”, diz.

Seguindo a mesma lógica, André Monteiro, diretor regional do Rio de Janeiro, destaca que a Zona Sul não é a única área relevante da capital fluminense. “Essa é a região mais desejada do Rio de Janeiro, porque é onde tudo acontece, mas os cariocas e a força econômica da cidade também estão em bairros fora desse eixo — por exemplo, no centro, em Jacarepaguá e Grande Tijuca, onde temos ativos. É importante olhar para a rotina dos habitantes que circulam por todo o município e não apenas para os bairros turísticos, porque são os primeiros que movimentam a economia local diariamente ao longo do ano”, observa.