Quando chegou ao Brasil, em plena pandemia, a Shopee era um nome desconhecido para o consumidor. Um marketplace asiático, vindo de Singapura, tentando se estabelecer em um dos mercados mais competitivos do mundo. A digitalização do varejo havia acelerado, os grandes players já estavam consolidados e até os pequenos lojistas corriam para vender online. Em meio a esse cenário, o desafio era imenso: construir credibilidade rapidamente, gerar resultados com um orçamento enxuto e competir com marcas que investiam até dez vezes mais.

Foi nesse cenário que a Shopee encontrou na We o parceiro de mídia ideal. Com expertise em operações emergentes, agilidade, gestão de mídia orientada por dados e capacidade de negociação com os principais veículos do país, a We assumiu uma missão clara: fazer muito barulho com um investimento menor que o dos concorrentes e do jeito mais brasileiro possível.

A Shopee não podia chegar com cara de gringa. Para se conectar rapidamente com os brasileiros, a comunicação se apropriou de ícones populares como novelas, futebol, programas de auditório, memes, hits e celebridades queridas, e tropicalizou as double dates, adaptando o formato asiático de campanhas promocionais para o estilo brasileiro. Datas como 7.7, 9.9 e 11.11 viraram marcos no varejo, ocupadas por campanhas em massa repletas de cupons, frete grátis e os famosos “achadinhos”, ativadas em programas de TV, merchans e filmes.

Essa lógica também se conectava ao estímulo ao “consumidor creator”, que ganhava cupons e vantagens a cada interação, ajudando a transformar usuários em embaixadores espontâneos da marca e ampliando o consentimento social em torno do uso do app.

A We também apoiou a Shopee com inteligência de dados em tempo real, permitindo ajustes rápidos na estratégia de mídia e de comunicação. Essa mentalidade de startup, com análise constante de ROI e respostas rápidas, teve como engrenagem central um trabalho tático de mídia para gerar tração e impulsionar os resultados.

De app popular à marca confiável

Com a base de usuários em expansão, a marca precisou reposicionar sua imagem: de um app de “produtos baratinhos” para uma plataforma com sellers confiáveis, marcas relevantes e oferta nacional. A We apoiou essa transição com estratégias de mídia voltadas à ampliação do ticket médio e à construção de confiança.

A agência contribuiu traduzindo os objetivos comerciais em inteligência de mídia: combinando visibilidade para as lojas oficiais, campanhas que davam protagonismo aos sellers brasileiros e formatos que reforçavam a ideia de que a Shopee era uma vitrine segura para compras maiores. Tudo isso com otimização constante, além do uso estratégico dos ativos mais valorizados da televisão e do digital — sempre com a meta de posicionar a Shopee entre as três marcas com maior share of voice do país.

O app de compras mais baixado do Brasil

Dois anos após sua chegada, a Shopee já era o app de compras mais baixado do Brasil. Em quatro anos, passou a ser o mais acessado, com mais de 78 milhões de usuários ativos por mês. Está na tela inicial de 20% dos smartphones do país e já figura como a segunda marca mais lembrada do setor.

Essa jornada foi construída por muitas mãos, mas teve na estratégia de mídia ágil, eficiente e conectada à cultura local uma das bases mais importantes para transformar uma marca desconhecida em referência nacional.