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Novo negócio sujo na praça: anunciar em sites de notícias falsas.
Com enorme audiência, os sites que geram notícias falsas passam a agora a ter também boa receita publicitária.
Novo negócio sujo na praça: anunciar em sites de notícias falsas.
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BuscarCom enorme audiência, os sites que geram notícias falsas passam a agora a ter também boa receita publicitária.
Pyr Marcondes
2 de fevereiro de 2017 - 9h18
A ideia infelizmente disseminada pelo mal uso da programática, que colocou à disposição do mercado eye balls sejam quais forem, a preço de banana, gerando views e mais views e mais views para os anunciantes famintos ou desavisados, gerou agora uma outra bizarrice, que são os sites assumidamente produtores de notícias falsas terem receita publicitária crescente.
O campeão de vendas é o descarado Global Associated News, uma pretensa agência internacional de notícias que já matou a Rainha Elizabeth, Miley Cyrus e Hugh Heffner, entre outros. Algumas celebridades são mortas mais de uma vez, porque isso gera audiência recorrente, que é devidamente monetizada.
Há outros sites que não são publicamente assumidos como geradores de notícias falsas, mas que de qualquer forma conscientemente se aproveitam das barbaridades produzidas por eles, para também incrementarem seu tráfego. Esses publicam mas não assumem a paternidade da informação, alegando que sites como nomes que parecem o que não são, como Msmbc.co e Nbctoday.co, é que “revelaram” a informação.
Tanto nos sites originalmente torpes como também em seus multiplicadores, os espaços são comprados prioritariamente por programática e esse lixo é entregue como tráfego aos anunciantes, que pagam sem saber essa conta e acabam financiando toda a cadeia. É como um tráfego de drogas digital.
Onde viemos parar.
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