Opinião: na torcida por todos nós

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Opinião: na torcida por todos nós

Para você acertar só existe a certeza de que você também vai errar. Dar o seu máximo e liderar de forma apaixonada é o melhor que pode ser feito. O importante é garantir que você está curtindo e se divertindo durante a jornada


29 de julho de 2015 - 8h16

(*) Por Gian Martinez

Caros leitores: hoje escrevo a minha última coluna nessa passagem como articulista desta querida publicação. A missão de fazer uma startup brazuca acontecer em terras americanas tem tomado todas as minhas energias e já há alguns meses que venho tendo dificuldades em conseguir encaixar o tempo necessário para colocar aqui algo que seja relevante para você.

Também acredito que ceder esse espaço para outra cabeça com outras ideias é um movimento extremamente saudável que só tende a trazer coisas boas para todos. O tempo passou voando e isso é um bom sinal. Ao escrever esse último texto me dei conta de que já se passaram um ano e meio desde a minha primeira coluna publicada aqui: “O que você faria se não tivesse medo?”.

Refletir sobre isso me levou a fazer uma breve viagem no tempo. Neste ano e meio fiz a transição entre a vida de executivo de uma multinacional para empreendedor digital. Cofundei o Winnin junto com meu querido sócio Wilton Neto. Fizemos esse negócio inusitado de batalha de vídeos ter dezenas de milhões de acessos e decidimos expandir nossa atuação para terras americanas. Abrimos um escritório em Los Angeles e desde então estamos experimentando e aprendendo sobre como penetrar no coração do entretenimento digital global.

Você já deve ter ouvido falar sobre como a vida de empreendedor no mundo das startups é desafiadora. Fazer algo que não foi feito antes é navegar por mares completamente obscuros, agitados e inseguros. É praticar um esporte radical: estressante e excitante ao mesmo tempo. É, de fato, como ter um filho.

Por mais que muitos tenham passado pela mesma experiência não existe uma cartilha que vá garantir que você será um bom pai. Para você acertar só existe a certeza de que você também vai errar. Dar o seu máximo e liderar de forma apaixonada é o melhor que pode ser feito. O importante é garantir que você está curtindo e se divertindo durante a jornada.

Há algum tempo me dei conta de que tentar fazer Winnin dar certo aqui nos EUA vai muito além de realizar um sonho profissional. Fazer uma startup brasileira acontecer no ultraconcorrido mercado de entretenimento global é provar que nosso país pode e deve pensar grande. Acredito que caso tenhamos sorte o suficiente para fazer esse negócio dar certo podemos inspirar muitos outros brasileiros talentosos a se arriscar e tentar fazer o mesmo. E isso pode de verdade ajudar a transformar o nosso país.

Deixo aqui um grande abraço para todos. Torço para que você faça coisas brilhantes, grandes e transformadoras. E peço que você também fique na torcida por nós. Caminhando juntos vamos conseguir puxar esse nosso Brasil pra frente. Vou terminar com o mesmo último parágrafo da minha primeira coluna aqui:

Vivemos tempos maravilhosos. Podemos acreditar pragmaticamente que o impossível sempre é possível. Acordamos todos os dias com um convite para fazer diferente, fazer melhor. Essa é a roda da vida — perfeita exatamente porque é imperfeita.
Então, o que você faria se não tivesse medo?


Gian Martinez é co-fundador do Winnin. Este artigo está publicado na edição 1670 de 27 julho de 2015 do Meio & Mensagem.

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