Consultoria ajuda PPR arrumar a casa
Providência foi motivada pelo assédio de redes internacionais, como DraftFCB e Isobar, interessadas na holding brasileira que controla NBS, Quê e Prole
Providência foi motivada pelo assédio de redes internacionais, como DraftFCB e Isobar, interessadas na holding brasileira que controla NBS, Quê e Prole
Felipe Turlao
7 de agosto de 2012 - 8h31
Mais uma empresa 100% brasileira que figura entre as líderes do mercado publicitário prepara-se para uma possível aterrisagem de sócio multinacional. Trata-se do grupo PPR, que no decorrer deste ano vive processo de arrumação, com a finalidade de torná-lo mais atraente.
Para isso, contratou os serviços de uma consultoria especializada. A providência foi motivada pelo assédio de redes internacionais, como DraftFCB e Isobar, com as quais o grupo brasileiro chegou a iniciar tratativas.
A Isobar, no entanto, só poderia iniciar um processo formal de compra após a conclusão da compra do Aegis, do qual faz parte, pela Dentsu, algo previsto para ocorrer até o final do ano.
Algumas situações que precisam ser equacionadas internamente no PPR são sociedades apenas verbais em suas empresas e a grande quantidade de sócios em cada uma delas.
O grupo tem como sócios principais Otto de Barros Vidal Jr., Roberto Tourinho e Cyd Alvarez. Sua maior agência é a NBS, que tem outros três sócios: André Lima, Antonino Brandão e Pedro Feyer. Na Quê, o sócio Dudu Godoy comanda a operação. E a Prole Gestão de Imagem, conta com mais cinco acionistas: André Eppinghauss, Renato Pereira, João Paulo Pereira, Flávio Azevedo e William Passos. Além disso, em maio, a NBS lançou a Nlabs, onde tem mais três sócios: José Luiz Vaz, Marcio Werneck e Ludwig Goulart (também diretores da agência digital carioca Microwave.
Ao contrário do informado na coluna Em Pauta da edição 1521 de Meio & Mensagem, que circula nesta semana, o PPR não comprou a Microwave, que continua existindo.
Venda não é foco, diz PPR
Após a publicação da informação, o PPR enviou comunicado dizendo que está “arrumando a casa”, mas não para ser vendido e sim porque isso faz parte dos objetivos estruturais do grupo. "Nos últimos anos, temos sidos sondados por vários grupos multinacionais e nacionais interessados em contratos de aquisição, mas, até agora, não há interesse de venda por parte do Grupo PPR ou por qualquer uma das suas agências", afirma o texto.
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