Fenapro: cai otimismo do mercado para 2018
Estudo VanPro, desenvolvido junto à 146 agências, mostra frustração de expectativas no 1o trimestre do ano
Estudo VanPro, desenvolvido junto à 146 agências, mostra frustração de expectativas no 1o trimestre do ano
Teresa Levin
25 de abril de 2018 - 18h30
Os resultados do 1o trimestre do ano geraram uma frustração no mercado como um todo, aponta o estudo Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda, o VanPro, realizado desde o ano passado pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro). A entidade ouviu empresários de 146 agências do país localizadas em todas as regiões sobre os resultados obtidos até agora em 2018 e as perspectivas para o ano.
Se de maneira geral os três primeiros meses ficaram aquém do esperado, com um ambiente de negócios menos positivo que o imaginado, a expectativa para o segundo trimestre ainda é otimista. Enquanto Norte e Nordeste têm visões menos otimistas, as outras regiões ainda tem um olhar positivo para este trimestre, o que fez com que a média Brasil tenha permanecido inalterada em relação ao ano passado: 47,%% das agências esperam melhora no segundo trimestre do ano, e 35,% do mercado prevê uma situação igual aos três primeiros meses. Apenas 16,9% dos entrevistados têm uma expectativa pessimista para o segundo trimestre de 2018.
Por outro lado, o índice de otimismo em relação ao ano teve uma queda, o que não acontecia há três trimestres, caindo de 68,2% para 53,9%. “Um ano eleitoral sempre sacrifica muito a propaganda porque os espaços diminuem, assim como os interesses. Tem cliente que resolve botar o pé no freio, sabemos que isso acontece”, explica Glaucio Binder, presidente da Fenapro, ao comentar os resultados do VanPro.
O estudo analisou ainda o número de concorrências e licitações e verificou que, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, houve uma queda significativa deste índice em relação ao trimestre anterior. Já no Norte e no Nordeste, o quadro foi contrário, com um aumento de 100%. Na opinião dos entrevistados, o comércio continua como o segmento mais promissor para o negócio da propaganda no segundo trimestre, seguido pelo de Serviços e o Público. Para Binder, por definição, o setor do Comércio é otimista, assim como o segmento da publicidade costuma ser. “É como a gente, eles tem que apostar e fazer com que o humor do consumidor se reverta. Para reverter precisa de comunicação. O comércio sempre empurra a indústria neste sentido”, observa.
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