Havas indica Brasil com ?performance forte?
Grupo divulga resultados que apontam queda na Europa, compensada pela América Latina, Estados Unidos e Ásia
Grupo divulga resultados que apontam queda na Europa, compensada pela América Latina, Estados Unidos e Ásia
Felipe Turlao
9 de novembro de 2012 - 11h31
Com crescimento de 2% e receitas de US$ 546 milhões no terceiro trimestre de 2012, o grupo Havas, sexto maior da publicidade mundial, teve suas melhores taxas de crescimento na Ásia e América Latina, como já não é surpresa há alguns anos.
No seu balanço financeiro do trimestre, o grupo elogiou os resultados da operação do Brasil. “O País, particularmente, entregou uma performance forte dentro da região”, aponta o relatório, que indica ainda que a América Latina tem performance sólida nas operações de digital, compra de mídia, publicidade e healthcare. “O crescimento acelerou consideravelmente na região”, informa. No total, a soma de Ásia e América Latina representou um crescimento de 11,2%
Em termos de novos negócios, a operação brasileira conquistou a conta de Qatar Airlines (pela MediaContacts). O Havas está presente no Brasil na rede HVS, liderada por Ricardo Reis, que tem como maior negócio a Z+, presidida por André Zimmerman, além da rede Havas Worldwide (ex-EuroRSCG), que tem Ricardo Monteiro como CEO para Ibero-América, Armando Strozemberg como Chairman. O maior negócio é a agência Havas Worldwide, liderada por Maurício Kato.
Na região da América do Norte, que tem os Estados Unidos como principal mercado, a alta do Havas foi de 2,5%, ao passo que a Europa caiu 4%, na cauda da recessão que afeta o continente.
O CEO David Jones apontou que nem o furacão Sandy tampouco o resultado das eleições nos Estados Unidos representarão grande impacto nos resultados. “Só pudemos abrir nosso escritório em Nova York na segunda-feira (uma semana após a passagem do furacão). Mas isso não irá impactar o trimestre”, aponta o executivo.
Ele revelou ainda que o Havas conquistou a conta global de database marketing da Unilever. “Nos escolheram para mudar a maneira como eles usam dados, especialmente de redes sociais, e como aplicam isso no marketing”, explica.
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