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Comunicação

Modelo de franquia vale para publicidade?

Empresa norte-americana oferece acesso a criatividade, compra de mídia e infraestrutura


24 de julho de 2013 - 9h20

O Advertising Age conta em reportagem publicada em seu site nesta quarta-feira, 24, a história da Viamark, uma agência da costa leste dos Estados Unidos que trabalha com o sistema de franquias.

Há oito anos, a marca contou com investimentos de US$ 100 mil feitos por Stephen Facenda, profissional que tinha histórico como contato comercial em rádios do país. Por meio de seus contatos, conquistou alguns clientes e abriu um escritório na Filadélfia.

Como o investimento, ele recebeu da Viamark uma logomarca, profissionais de criação e compra de mídia, infraestrutura e um sistema de gestão de contas a pagar e a receber que Facenda descreve como “algo distante daquilo que eu queria fazer no meu dia-a-dia”. O negócio foi bem-sucedido.

Como esta, a Viamark tem outras 11 agências franqueadas, todas com clientes de portes pequeno e médio. 

Pelo modelo de negócios, franqueados como Facenda pagam royalties mensais para a parceira, tendo como valor-base sua receita no período. Com isso, ele tem acesso aos serviços da parceira. A infraestrutura e os serviços de gestão financeira automática estão no pacote dos royalties. A partir disso, o franqueado paga um valor a mais pelos profissionais de criatividade, mídia e produção, conforme a necessidade dos projetos que está executando para seus clientes.

Fundada em 1995, a Viamark começou a testar o modelo de franquias em 2004. Apenas 10% das tentativas de estabelecer novas agências não deram certo. O crescimento anual da empresa foi de 8% em 2012.

Embora tenha sofrido com a crise financeira de 2008, a Viamark parece recuperada e, agora, está atrás de mais gente como Facenda, com bons contatos em seu mercado local, e tem uma meta ambiciosa de ter 50 novas franquias até o final de 2014. Para isso, a Viamark fortaleceu sua estrutura, com um CFO, consultores de franquias e uma plataforma digital para os franqueados.

Será que este modelo pode ser uma saída para agências de portes pequeno e médio também no Brasil? Mais do que isso: será que em um mercado de criatividade e onde o principal ativo é o talento o modelo de franquias faz sentido? Uma agência, nesse sentido, pode ter o mesmo modelo de negócios de Burger King e McDonald´s, dentre tantas outras marcas?

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