Momentum fortalece escritório carioca
Agência pretende crescer em clientes como Coca-Cola, e estar mais próxima do poder de decisão em relação aos Jogos Olímpicos
Agência pretende crescer em clientes como Coca-Cola, e estar mais próxima do poder de decisão em relação aos Jogos Olímpicos
Felipe Turlao
20 de maio de 2013 - 8h43
De um “posto avançado” com apenas três pessoas centradas no relacionamento com o mercado local para um escritório completo, com liderança e equipe próprias. É com esse salto que a Momentum está reforçando sua operação no Rio de Janeiro para atender aos objetivos estratégicos da agência para os próximos anos. “Queremos crescer em clientes globais com sede lá, especialmente Coca-Cola, cuja participação que temos no Brasil é muito aquém daquela que a Momentum possui globalmente”, avisa Marcos Lacerda, presidente da agência de marketing promocional.
Embora tivesse clientes como Senac-RJ, Ford e a própria Coca-Cola na esfera promocional, e L´Oreal na esfera de ponto de venda, a Momentum não tinha um diretor-geral, cargo que passa a ser ocupado pelo atual diretor de planejamento Rodrigo Coelho. “Entendemos que já estava mais do que na hora de ter uma agência forte e, para isso, precisamos de uma liderança que fosse carioca, porque se trata de um mercado com identidade muito forte. Além disso, precisava ser alguém já com conhecimento dos processos da Momentum e com viés de estratégia, com liberdade para discutir e questionar briefing com os clientes”, afirma Lacerda. A equipe carioca terá ainda cerca de 15 pessoas, entre profissionais de marketing promocional e ponto de venda.
Com o fortalecimento da operação no Rio de Janeiro, Lacerda espera estar mais próximo do centro de decisões dos Jogos Olímpicos de 2016 – o que inclui entidades como o Comitê Rio 2016 e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “É um objetivo global da Momentum estar forte na cidade olímpica para aplicar aqui a nossa experiência em eventos anteriores”, afirma Kevin McNulty, presidente internacional da Momentum, cargo de responsabilidade sobre as operações fora dos Estados Unidos.
Para ele, ao contrário dos Jogos de Pequim, onde as ações de marketing ocorreram em espaços fechados e nas proximidades dos locais dos jogos, a Olimpíada do Rio de Janeiro terá maior similaridade com Londres. “As ações ocorrerão nas ruas da cidade, para unir as pessoas. Por isso, a agência tem que ter presença”, afirma McNulty.
Além disso, a Momentum pretende ser mais lembrada para concorrências da iniciativa privada carioca. “Em função dessa mudança no Rio de Janeiro, já estamos já participando de processos de empresas como a Oi que, em condições normais, não chamariam uma empresa de fora da cidade”, afirma Lacerda.
O escritório carioca ajudou a agência ainda a conquistar um projeto da Fifa chamado Commercial Display. Trata-se de um grande estande da entidade que estará presente em diversas cidades brasileiras durante a Copa das Confederações. “O objetivo do espaço é que a Fifa fale sobre o mundo do futebol com o consumidor final”, afirma Lacerda.
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