O novo passo da Bossa
Aos sete anos, produtora reorganiza quadro de diretores e estrutura para chegar a R$ 100 milhões em 2014
Aos sete anos, produtora reorganiza quadro de diretores e estrutura para chegar a R$ 100 milhões em 2014
Meio & Mensagem
3 de julho de 2012 - 2h08
Num movimento visto também em outras produtoras de grande porte, a Bossa Nova Films aproveita o aniversário de sete anos, neste mês, para operar sob nova estrutura. O objetivo é, com a nova organização, faturar R$ 100 milhões em 2014, atendendo de forma mais atual as novas demandas do mercado, sobretudo a crescente produção audiovisual para múltiplas telas e a adoção do tom documental na publicidade.
O ponto principal da mudança são os diretores: onze novos profissionais chegam ou estão sendo lançados pelos sócios Eduardo Tibiriçá, Denise Gomes, Julio Xavier, Paula Trabulsi e Willy Biondani.
Entre os principais reforços está a documentarista Katia Lund, que desde o início de sua carreira havia abandonado a publicidade. Ela dirigiu o documentário Notícias de uma guerra particular e a série para TV Cidade dos Homens, subproduto do filme Cidade de Deus que foi exibido pela Rede Globo e contou com parte do elenco do longa-metragem de Fernando Meirelles. Katia ajudará a substituir o vazio deixado por Georgia Guerra-Peixe e sua equipe, que deixaram a Bossa Nova rumo à Delicatessen em maio, após dez anos de casa. Até então, a diretora encabeçava projetos documentais para publicidade produzidos ali.
Soma-se à chegada de Katia a representação local do diretor chileno Andrés Wood para produções publicitárias. Wood dirigiu o aclamado Machuca, filme lançado em 2004, e está em cartaz no País com Violeta foi para o céu, filme sobre a cantora chilena Violeta Parra coproduzido pela Bossa Nova.
Além de Katia e Wood, a Bossa volta a ter Luiz Ferré em seu quadro de diretores, além da chegada dos argentinos Riki Saul e Watta Fernandez e do espanhol Isaac Niemand (que passa a ser representado no País pela Bossa, atuando em dupla com a sócia Paula Trabulsi). A escolha por novos profissionais estrangeiros – sobretudo da América Latina – tem como objetivo trazer novidade à cinematografia brasileira, sem que se perca agilidade: a produtora teme que, com diretores europeus, seja mais difícil coordenar agendas aos curtos prazos de produção exigidos pela publicidade brasileiros.
A Bossa Nova completa a equipe de diretores com as apostas Carla M., Gabi Brites e Tiago Soban (todos ex-assistentes de direção). E Alexandre Lucas, diretor de criação com extensa carreira em agências, chega à produtora como diretor. Ele dirigirá em parceria com Willy Biondani.
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