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Por que investir em mães é bom?

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Por que investir em mães é bom?

Agência Huge introduz programa que flexibiliza a volta da mãe no período imediatamente após a saída da maternidade


7 de maio de 2015 - 5h53

Por Ann-Christine Diaz, do Advertising Age

A digital Huge tem investido pesadamente nas mães que são funcionárias da agência. A empresa, do Interpublic Group, introduziu este mês um programa que contempla a fase de volta das mamães que acabaram de dar à luz com a intenção de fazer desse retorno um processo menos doloroso e mais poderoso.

Durante anos, a empresa trabalhou com essa finalidade junto com as mães que acabam de ter filhos para negociar horários que façam sentido para situações de seus familiares. Agora, a Huge atualiza o pacote de benefícios para incluir formalmente os planos de retorno pós-maternidade e os torna disponíveis para todas as mães (sempre na situação de volta da maternidade) nos escritórios da empresa nos EUA e, a seguir, nos escritórios internacionais. Esse pacote permitirá que todas as novas mães trabalhem com seus gerentes para personalizar um plano de retorno, o que pode significar, segundo a presidente e COO da Huge, Shirley Au, "escolher entre horários flexíveis, dias de trabalho mais curtos ou trabalho remoto nos seis meses após a licença maternidade".

Esse movimento segue a decisão da operadora móvel Vodafone, feito em março, de dar às funcionárias mulheres pelo menos 16 semanas de licença por maternidade paga e a remuneração integral durante 30 horas por semana de trabalho nos seis meses seguintes ao seu retorno. A operadora informa que a permissão para que as novas mamães voltem no momento adequado, após se relacionar com seus bebês e se ajustar às suas novas vidas, “significa também menos custos de recrutamento e formação e a capacidade de reter as mulheres talentosas cujo conhecimento e experiência na empresa não são fáceis de substituir", segundo um porta-voz afirmou.

"Nossa experiência é que, ao tornar mais fácil para as mães fazer a transição de volta ao trabalho, permite que mais mulheres prossigam com suas carreiras em vez de colocar o seu desenvolvimento profissional em modo stand-by", afirma a presidente da Huge. "Eu também quero que as mulheres se sintam como quando estão grávidas. Isso é uma grande notícia, e não a notícia que você iria querer esconder."

Para a Huge, a ideia é a chave para a retenção de talentos de topo, muitos dos quais são novas mamães. A própria Shirley Au tem um filho de três anos e uma filha de quatro meses. Outras líderes do sexo feminino da Huge com crianças pequenas incluem a vice-presidente de tecnologia Gela Fridman, a vice-presidente de experiência de usuário Emily Wengert e as diretoras criativas Megan Man e Jessica Bauer-Greene.

A agência tem, atualmente, um generoso programa de licença maternidade que inclui 12 semanas totalmente pagas para mães ou responsáveis principais, além de seis semanas totalmente pagas para os pais ou cuidadores secundários.

Outras agências também buscam diminuir novos encargos paternidade dos trabalhadores – a Wieden + Kennedy, por exemplo, dá quatro meses de licença remunerada para as novas mamães, dois meses de licença remunerada para pais novos ou famílias que passam por processo de adoção, além de US$ 500 a serem usados para cobrir as despesas, inclusive alimentação, no primeiro mês de chegada de um bebê.
 

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