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A reinvenção dos postos de combustíveis

Lojas de conveniência ajudam a preparar os postos de combustíveis para as futuras inovações do setor


16 de novembro de 2012 - 12h29

Em resposta aos anseios do próprio consumidor, a abertura de um número cada vez maior de lojas de conveniência dentro dos postos de combustíveis – incluindo desde fast-foods, farmácias e lavanderias até padarias – surge como uma espécie de preparação para um futuro à la Jetsons, a animação de Hannah Barbera. “O investimento em conveniência não foi pensado em função de uma possível ameaça aos carros não movidos à gasolina, mas com certeza, prepara o negócio para as transformações anunciadas por qualquer inovação que esteja a caminho”, analisa Ricardo Nociti, que há 17 anos dirige o atendimento da conta da marca Ipiranga na Talent.

Não que apareçam carros voando por aí, mas a própria indústria automobilística já injeta portentosos recursos na tentativa de viabilizar o carro elétrico, por exemplo, e declarar a sua independência dos combustíveis fósseis e poluentes. Ainda longe de ameaçar o poder dos donos do petróleo, porém, a empreitada sinaliza uma alternativa que pode não ser tão fictícia assim.

Quando os primeiros automóveis movidos à gasolina surgiram, nos idos de 1885, eles não traziam só o resultado de uma das maiores invenções do homem. Também carregavam a tiracolo compartimentos cheios de combustível como uma perigosa solução ao problema do abastecimento. A questão volta à tona nos dias de hoje. Como recarregar os modelos elétricos ?

Enquanto as montadoras pisam fundo para encontrar essa resposta, os consumidores vão aos postos de combustíveis para encher muito mais do que os tanques dos seus veículos, numa verdadeira reinvenção dos postos de combustíveis. As lojas de conveniência fizeram o negócio entrar em combustão, abrindo caminho para uma verdadeira corrida pela preferência do consumidor. Essa sim, promete pegar fogo nos próximos anos.

Leia a íntegra desta matéria na edição 1535, de 12 de novembro, do Meio & Mensagem

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