Adidas exibe Brazuca para clientes seletos

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Jonas Furtado
17 de junho de 2013 - 12h14

Está guardada a sete chaves, em um cofre no escritório da Adidas, em São Paulo, uma réplica da bola a ser utilizada nos jogos da Copa do Mundo de 2014. Com a missão de superar a repercussão alcançada pela Jabulani, em 2010, a Brazuca difere de sua predecessora já na base de sua concepção: enquanto a bola usada no Mundial da África do Sul era composta por 14 painéis, a do Brasil terá apenas seis.

As linhas foram inspiradas nas obras de Niemeyer e as cores, surpresa!, não seguem os tons da bandeira brasileira, mas, sim, as das cultuadas fitinhas do Senhor do Bonfim. Até agora, apenas uma seleta lista dos principais clientes da Adidas e algumas celebridades, como o artista plástico Vik Muniz, puderam ver a Brazuca in loco. A bola deve ser apresentada oficialmente em dezembro.

“O público vai se identificar muito com a Brazuca, a essência do povo brasileiro está representada nela. Teremos muitas histórias de PR para contar”, aposta Diogo Guimarães, gerente sênior de brand marketing da Adidas, para quem a Jabulani foi um marco na histórias das bolas usadas em Copas do Mundo. “A Jabulani inaugurou essa personificação da bola. Deixou de ser um produto e virou um ícone”, compara.

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