Citi inaugura flagship em São Paulo
Banco, que retomou foco na classe A, investiu US$ 3 milhões em agência na Av. Faria Lima
Banco, que retomou foco na classe A, investiu US$ 3 milhões em agência na Av. Faria Lima
Roseani Rocha
4 de novembro de 2014 - 8h00
Depois de investir em uma flagship em Ipanema, no Rio de Janeiro, como parte da estratégia de retomar o foco na classe A, anunciada no início deste ano, o Citi acaba de divulgar que está abrindo sua primeira flagship na capital paulista.
A nova agência, na qual está investindo US$ 3 milhões, está localizada no número 3.355 da Av. Brigadeiro Faria Lima, um dos pontos de maior visibilidade de São Paulo. E garante que ela tem inovações em conceito de design, ambientação, soluções digitais e forma de atendimento e comunicação com os clientes.
O conceito de agências inteligentes teve início na Ásia, foi ampliado para Estados Unidos e este ano chegou à América Latina. A agência da Faria Lima terá serviço de concierge, wifi, tablets com detalhamento de produtos e serviços que podem ser contratados no ato da consulta. Quem preferir um atendimento mais exclusivo conta com salas privativas nas quais o banco instalou mesas interativas para consulta de produtos e serviços e dos benefícios oferecidos pelo programa Citi Privileges (nela, é possível até pedir um café). É possível também realizar videoconferências com profissionais e analistas do banco para assuntos como investimentos e seguros.
O uso de papel é passado na nova agência, que privilegia a comunicação digital, com telões interativos. E todo o ambiente seguiu normas de sustentabilidade para a construção civil (o Citi espera com ela receber em breve a certificação Leed, concedida pelo Green Building Council). O banco tem intenção de elevar todas as agências a esse novo padrão tecnológico “nos próximos anos”.
Em meados de 2006, o Citibank havia tentado expandir sua operação de varejo a um público mais abrangente. À iniciativa seguiu-se a crise financeira de 2008 que levou o banco a rever sua estratégia. Depois de pesquisas realizadas nos últimos três anos, ficou claro que a percepção do público sobre a instituição era a de atender o segmento de alta renda. Esses estudos levaram a uma redefinição no posicionamento da marca, segundo entrevista de Cintia Yamamoto, superintendente de marketing do Citi Brasil ao Meio & Mensagem no início deste ano. Uma volta às origens, em suma.
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