Comercio eletrônico cresce com bens não-duráveis
Compras nos segmentos de alimentos e bebidas e petshop impulsionam resultado, aponta a 40ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit|Nielsen
Comercio eletrônico cresce com bens não-duráveis
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BuscarCompras nos segmentos de alimentos e bebidas e petshop impulsionam resultado, aponta a 40ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit|Nielsen
Teresa Levin
21 de agosto de 2019 - 19h54
Os segmentos de alimentos e bebidas e petshop tiveram uma significativa expansão nas compras via comércio eletrônico no mercado brasileiro no primeiro semestre do ano, com um incremento de 82% e 144% respectivamente em relação ao ano passado. Quem aponta é a 40ª edição do Webshoppers, relatório sobre e-commerce elaborado pela Ebit|Nielsen. Segundo o estudo, o comércio eletrônico cresceu nos primeiros seis meses de 2019 impulsionado pela expansão no volume de compra de produtos das categorias de Bens Não-Duráveis. Considerados heavy users, que são consumidores que fizeram três compras nos últimos seis meses, quem adquire produtos destes dois segmentos compra de forma mais frequente do que em outros. O estudo reflete um mercado relevante: hoje o Brasil é, segundo a Ebit|Nielsen, o país com o maior faturamento entre os da América Latina no setor, já que 36% da população já é classificada como digital buyer.
Apesar de alimentos e bebidas e pets registrarem o maior crescimento em relação ao ano passado, o maior número de pedidos se concentrou em perfumaria, cosméticos e saúde e em moda e acessórios. Juntas, estas categorias somaram 36% do total nos primeiros seis meses do ano, em um comparativo ao mesmo período em 2018. De acordo com a Ebit|Nielsen, do total de consumidores no período analisado, 5,3 milhões fizeram a sua primeira compra online, o que representa uma fatia de 18,1%.O estudo do Ebit|Nielsen também avaliou o desempenho no Brasil do m-commerce. Nele, o segmento de bens não-duráveis também se destacou e foi responsável por um expressivo aumento dos pedidos de m-commerce no primeiro semestre. Vale citar que a facilidade e agilidade em comprar por dispositivos móveis interferiram no crescimento deste tipo de compra no Brasil. Estas características levaram a altas de 43% no faturamento e de 57% no volume de pedidos nos primeiros seis meses do ano contra o mesmo período de 2018. Segundo o estudo, além de ganhar relevância, o meio conta com 90% de satisfação dos usuários.
A 40ª edição do Webshopper também avaliou o impacto das redes sociais nas compras. O relatório mostrou que elas são o segundo maior motivador de compras pelo e-commerce, com 19% de indicações. Na liderança continuam os sites de busca, com 25% das indicações. Entre as redes sociais, destaque para o Facebook que representa 53% das motivações, seguido pelo Instagram, com 32%; e WhatsApp com 2%. O índice de satisfação dos consumidores que compram no e-commerce e m-commerce motivados pelas redes sociais é de 90%.
Dados gerais
O estudo mostrou também que o e-commerce cresceu 12%no mercado nacional pelo segundo semestre consecutivo. Entre as regiões que registraram os maiores crescimentos estão Norte e Sul, com 36% e 29% respectivamente. Vale observar alguns padrões de comportamento: dos novos entrantes, 25% compraram via smartphone.
O 40º Webshoppers indica ainda que, quanto maior o conhecimento sobre o perfil dos usuários de internet e das redes, maior a chance de conversão de venda. De acordo com o relatório, esse é um dos principais desafios para o varejo tradicional, já que existe uma expectativa do consumidor de encontrá-lo no meio digital. Realizado pela Ebit| Nielsen desde 2001, o Webshoppers é um estudo que tem como foco o comércio eletrônico brasileiro. Neste ano ele conta com parceria da Elo.
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