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Fast Company: Nike é a mais inovadora

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Fast Company: Nike é a mais inovadora

Empresa lidera ranking com 50 companhias e se destaca pelo Nike+ FuelBand, lançado há um ano. Na lista está também a Droga5


28 de fevereiro de 2013 - 6h51

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A aguardada lista das 50 empresas mais inovadoras do mundo apontadas pela Fast Company trouxe a Nike no topo do ranking. Parte de seu sucesso em 2012 se deve a um produto que conseguiu arrebatar até mesmo um dos mais cobiçados prêmios no Festival Internacional de Criatividade, em Cannes. No ano passado, o Grand Prix de Titanium foi para o Nike+ Fuelband.

Segundo a Fast Company, o Nike+ FuelBand, um bracelete eletrônico de US$ 150, que mede os movimentos da pessoa no decorrer do dia (seja na pratica esportiva ou apenas em atividades cotidianas), é um dos dois fortes motivos que elevaram a Nike ao primeiro lugar. Neste mês, completou-se um ano de seu lançamento e, de acordo com o site Mashable – que teve acesso a números da companhia -, o equipamento já acumulou tantos pontos (devido às atividades contabilizadas) entre seus usuários que, se eles fossem transformados em eletricidade, haveria energia suficiente para abastecer 6,8 mil casas por dia.

A outra razão para a Nike ser a primeira do ranking é o Flyknit Racer, tênis descritos como “leves como uma pena”. O modelo foi confeccionado de forma que a empresa diz ser ecologicamente correto – reduziria os custos de produção em longo prazo. O time que passou quatro anos desenvolvendo a tecnologia dos tênis gosta de dizer que a Nike está “quebrando a máquina de costura”. 

Para a publicação, há quatro "regras" para a Nike ser uma companhia inovadora: para romper as barreiras, você deve se entregar totalmente; antecipar a evolução do produto; direcionar os parceiros e alimentar a cultura da empresa. A receita da Nike no ano passado atingiu US$ 24 bilhões.

Uma das empresas listadas pela Fast Company chama atenção: é a agência nova-iorquina Droga5, que ficou na 29ª colocação. A empresa de publicidade incluiu em seu portfólio marcas como American Express e Coca Zero. “Este foi o ano no qual provamos que não tínhamos que nos comprometer para crescer”, declarou o fundador David Droga. Três desafios foram destacados pela Fast Company no caso da Droga5: a agência humanizou a Prudential, tida como uma marca empoeirada, com a série de documentários online chamada “Day One”, na qual é mostrado o primeiro dia de aposentadoria de pessoas reais. O segundo desafio foi a conquista de um mercado extremamente concorrido, fazendo com que o iD Gum, da Mondelez International, alcançasse os adolescentes. O objetivo se concretizou por meio da campanha Kinda, que incluiu uma plataforma de jogos. A terceira tarefa foi competir com o feriado nacional inglês, o English Premier League, durante o qual a Droga5 realizou a seguinte pesquisa para a Puma: descobrir o que os fãs do Newcastle United amam mais: o time ou a esposa. A resposta (esposas) conseguiu muito espaço na imprensa.

Facebook e Twitter? Ficaram de fora

A Fast Company não incluiu em seu ranking Facebook e Twitter, o que poderia surpreender os leitores. Tanto que a revista optou por explicar as razões pelas quais as duas redes não estão entre as companhias mais inovadoras. A resposta é simples: nenhuma delas produziu inovações que valham a pena celebrar. O texto diz que, na história da lista, menos de um terço das empresas retornam por mais de um ano consecutivo – neste ano, são apenas sete casos, um exemplo de como mais empresas em diferentes cantos do mundo estão inovando em busca de um limite competitivo, com os riscos ficando mais altos.

O produto mais notável do Facebook em 2012 foi o Poke, um fac-símile do Snapchat, aplicativo de fotos popular entre adolescentes. De acordo com o Fast Company, a rede social preferiu ir atrás de serviços bem-sucedidos como o Pinterest e o Yelp, em vez de desenvolver novas ideias para encantar seus bilhões de usuários. O Twitter, por sua vez, investiu em uma estratégia de produto muito defensiva, sendo a mais digna de nota o filtro de fotos. Segundo a Fast Company, ambas deveriam revisitar o que as fizeram especiais: engajamento com peers, plataforma criativa para desenvolvedores e mídia social onde usuários, e não anunciantes, ditam as regras.

Veja aqui a lista completa.

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