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Lei não permitirá venda de álcool na Copa

Governo retirou autorização para a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa do Mundo de 2014. Fifa poderá negociar a permissão com cada um dos Estados que receberão os jogos


15 de abril de 2012 - 10h00

Em uma reviravolta nas negociações quanto à permissão para a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios durante a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014, o dispositivo que regeria o tema foi retirado na quarta-feira 14 do texto da Lei Geral da Copa.

A autorização para a venda fora acertada na semana passada, após longos debates na Comissão Especial responsável por aprovar e encaminhar o texto final da Lei Geral da Copa para a votação na Câmara.

A mudança ocorre em meio a uma crise política entre a base aliada e o governo – que, temeroso quanto à possibilidade de derrota em plenário, teria optado por não colocar em pauta o tema polêmico. Lideranças das bancadas evangélicas e até mesmo o novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) são contrários à permissão do consumo de álcool nos estádios.

“Havia dúvidas por parte de muitos líderes se o Brasil havia assumido um compromisso, ao trazer a Copa para o nosso país, que automaticamente haveria a autorização de venda de bebidas alcoólicas nos estádios, até porque tem uma lei que proíbe. Hoje, ficou claro que o governo não assumiu esse compromisso”, afirmou Chinaglia à Agência Brasil. O deputado é o autor da proposta que levou à elaboração do Estatuto do Torcedor, de 2003, que restringiu o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.

A posição foi endossada pelo relator do projeto, Vicente Cândido (PT-SP), que antes defendia a comercialização. “Eu acho que fui induzido ao erro nesse item. Nesse caso, como é posição do governo e já havia várias rejeições, a base está achando melhor não encaminhar isso a voto”, disse Cândido.

Na prática, o novo acordo, ao não permitir ou proibir a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios, joga a responsabilidade sobre o tema para os governos estaduais, com os quais a Fifa negociará a autorização individualmente. Em São Paulo, por exemplo, a venda é proibida.

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