Lenovo nacionaliza sua producao de PCs
Fabricante chinesa investe US$ 30 milhões para erguer uma fábrica e construir um centro de distribuição na cidade de Jundiaí, em São Paulo
Fabricante chinesa investe US$ 30 milhões para erguer uma fábrica e construir um centro de distribuição na cidade de Jundiaí, em São Paulo
Meio & Mensagem
5 de julho de 2012 - 10h02
A Lenovo, sétima marca de computadores do Brasil, fortalece o plano de dobrar a sua participação no País com um investimento de US$ 30 milhões que será utilizado para nacionalizar a sua produção. Desktops e notebooks para o mercado comercial e de consumo sairão de uma fábrica com 50 mil metros quadrados, que deve entrar em operação no próximo mês de dezembro, em Itu (SP). A cidade abrigará também um centro de distribuição.
Há quatro anos, a Lenovo tentou comprar a Positivo e recentemente esteve ainda às voltas com uma possível aquisição da marca de eletroeletrônicos CCE. Ambas as movimentações já sinalizavam a tentativa da empresa de crescer no mercado brasileiro de PCs, estimado em 15,4 milhões de máquinas em 2011, o terceiro maior do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos.
Comandada por Dan Stone, a operação brasileira da Lenovo ganha agora mais flexibilidade, rapidez, integração e eficiência para aumentar a competitividade da marca chinesa e posicioná-la na mesma rota de sucesso conquistado também internacionalmente.
No quarto trimestre de 2011, a Lenovo, somou vendas mundiais de 12,9 milhões de máquinas, alta de 23%, e tomou o segundo lugar da Dell, que totalizou 11,6 milhões de equipamentos, volume 7,8% superior em relação ao terceiro trimestre de 2010. A liderança é da americana Hewlett-Packard (HP), com 14,7 milhões de unidades comercializadas no período.
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