Lucro da BRF cresce 97% em 2011
Já a receita líquida, de R$ 25,7 bilhões, é 13,3% maior que a de 2010
Já a receita líquida, de R$ 25,7 bilhões, é 13,3% maior que a de 2010
Roseani Rocha
23 de abril de 2012 - 8h00
Na noite da quinta-feira, 22, a BRF divulgou seus resultados de 2011 e uma receita líquida de R$ 25,7 bilhões no ano, 13,3% superior ao registrado em 2010. O lucro líquido da empresa superou suas próprias expectativas, segundo o comunicado, um vez que atingiu R$ 1,6 bilhão, crescendo 97% em comparação ao ano anterior.
Os resultados positivos nas receitas líquidas foram atribuídos à boa performance do segmento de carnes no mercado interno e da área de food services no exterior.
Já o Ebtida (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) cresceu 23%, com resultado recorde para a companhia de R$ 3,2 bilhões e margem de 12,6%. O lucro operacional antes das despesas financeiras (Ebit) atingiu R$ 2 milhões, com ganho de 34,8%.
No mercado interno, a receita cresceu 14%, chegando a R$ 11,6 bilhões. E os brasileiros parecem não estar ligando muito para os estudos mais recentes de Harvard, segundo os quais o consumo diário de carne vermelha diminui a expectativa de vida. Por aqui, as vendas de carnes cresceram 18%, com receita de R$ 9 bilhões.
O segmento de congelados, que recebeu a maior parte dos investimentos em inovação, atingiram receita de R$ 2 bilhões, com destaque de vendas para os produtos Escondidinho (Sadia) e Meu Menu (Perdigão).
Já as exportações da BRF totalizaram R$ 10 bilhões, 12,3% superiores ao atingido em 2010, demonstrando que problemas como a crise europeia, a suspensão das importações de carne brasileira pela Rússia e o alto preço das commodities não chegaram a ter um impacto considerável sobre a performance da empresa.
Para enfrentar as pressões do aumento de custos de matérias primas como milho e soja, que no Brasil cresceram, respectivamente, 37,% e 14,7% e no exterior, 59% e 25,9%, a empresa diz ter apostado no aumento da produtividade, eficiência de vendas e gestão de preço e custos, além de investimentos em inovação.
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