Os planos de David Neeleman para a TAP

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24 de junho de 2015 - 2h30

O empresário David Neeleman, dono da brasileira Azul, assinou, na manhã desta quarta-feira 24, o contrato de compra com o Governo de Portugal de 61% da companhia aérea portuguesa TAP. Neeleman estava com seu sócio português, o empresário Humberto Pedrosa, do Grupo Barraqueiro.

Na cerimônia, Neeleman revelou a estratégia de expandir as operações da TAP com os Estados Unidos e Brasil, países onde poderia incluir mais dez novas rotas. Outra ação de Neeleman será o fortalecimento de seu centro de distribuição de voos, em Portugal. "Queremos ser a entrada da Europa", disse o empresário.

Neeleman também aproveitou seu discurso para elogiar os mais de dez mil empregados da TAP que passam a responder a ele e seu sócio. “Eu peço a vocês que confiem em nossa gestão, vamos tratar melhor as pessoas e trazer melhores aeronaves para a companhia.” O plano é comprar, no mínimo, 53 novos aviões da Airbus que permitirão à empresa ter maior participação nas rotas entre Lisboa, Estados Unidos e Brasil. O atual presidente da TAP, o brasileiro Fernando Pinto, disse que a venda da empresa gera a sensação de dever cumprido e não descartou continuar à frente da empresa. Pinto foi para a TAP no ano de 2000 com a missão de privatizar a estatal portuguesa.

A venda da TAP foi confirmada em 11 de junho. O consórcio Gateway, composto por David Neleeman e seu sócio local Humberto Pedrosa, pagará imediatamente € 10 milhões a Lisboa e fará uma injeção de € 338 milhões na TAP, além de assumir mais de € 1 bilhão em dívidas da empresa. Neleeman disputou a compra da empresa portuguesa com German Efromovich, da colombiana Avianca, que concorria à TAP pela segunda vez.

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