Pao de Acucar lucra mais em 2011
Maior varejista do Brasil alcançou a cifra de R$ 718 milhões em 2011, ante os R$ 618 milhões obtidos em 2010
Maior varejista do Brasil alcançou a cifra de R$ 718 milhões em 2011, ante os R$ 618 milhões obtidos em 2010
Janaina Langsdorff
17 de fevereiro de 2012 - 8h30
O lucro líquido do Grupo Pão de Açúcar (GPA) aumentou de R$ 618 milhões em 2010 para R$ 718 milhões em 2011, acréscimo de 16,1%, de acordo com o balanço divulgado nessa quinta-feira, 16. A alta é resultado da soma das vendas tanto de alimentos como de eletroeletrônicos.
O mercado financeiro chegou a cogitar a possibilidade de queda no lucro do GPA Alimentar devido à elevada base de comparação com o ano de 2010, mas a divisão formada pelos supermercados, hipermercados, atacado, drogarias e postos de combustível da companhia acabou fechando o ano de 2011 com lucro líquido de R$ 659 milhões, uma elevação de 2,4% em relação ao ano anterior. As vendas das redes Ponto Frio e Casas Bahia, agora sob a chancela da Viavarejo, ex-Globex, também tiveram uma forte influência no desempenho da maior varejista do País.
Já o consolidado do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu de 6,3% para 6,5% no ano, enquanto o percentual da área de alimentos atingiu 7,6%, ante os 7,2% verificados em 2010.
Movimentações esperadas para 2012
O foco do Grupo Pão de Açúcar neste ano deve continuar voltado para a expansão da bandeira Assai além dos limites paulistas. Já em São Paulo, a prioridade é o Extra. “Vamos retomar o crescimento do modelo Extra Fácil, o mini mercado do Extra, que vai voltar a uma pujança de 60 lojas ao ano, além de consolidarmos o modelo de supermercado da rede”, disse Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar, em entrevista recente ao Meio e Mensagem.
O Pão de Açúcar, além das redes CompreBem, Extra, Sendas, Assaí, Ponto Frio e Casas Bahia (essas duas últimas concentradas na Viavarejo) fazem parte da CBD (Companhia Brasileira de Distribuição), holding atualmente presidida pelo empresário Abilio Diniz, que também é presidente do Conselho de Administração da companhia. Mas o controle da varejista deve passar para as mãos dos sócios minoritários de Diniz, os franceses do Casino, operação esperada para junho de 2012. No ano passado, Abilio Diniz protagonizou uma das passagens mais tensas do mundo dos negócios ao tentar fundir o GPA com o Carrefour, o maior rival do Casino na França.
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