Amir Somoggi
14 de novembro de 2012 - 3h01
O jornal O Estado de São Paulo publicou, no dia 11 de novembro, uma reportagem sobre o aumento recorde das remessas de lucros do exterior para o Brasil.
Entre janeiro e setembro de 2012, os lucros e dividendos das empresas brasileiras no exterior somaram US$ 4,2 bilhões. Em todo o ano de 2011 este valor foi de US$ 1,8 bilhão.
No mesmo período, a saída de remessas de lucros e dividendos para o exterior passou de US$ 29,2 bilhões em 2011 para US$ 14,4 bilhões entre janeiro e setembro de 2012.
Isso mostra que nosso País está mudando, já que o crescimento das remessas de lucros do exterior para cá é resultado da globalização de algumas de nossas companhias nacionais, que estão realizando investimentos no exterior.
Esses dados comprovam que o nosso futebol também deve olhar com muito carinho para todo esse processo.
Se no passado os clubes somente viam o mercado internacional como uma fonte de aquisição de nossos melhores jogadores, nessa nova realidade nossos clubes terão que ofertar conteúdos e entretenimento em escala global.
O futebol brasileiro, através de todos os seus players, deve utilizar a Copa do Mundo de 2014 e o atual ritmo de crescimento de novas receitas para mostrar ao mundo o produto futebol brasileiro.
O mercado do futebol tem uma grande oportunidade para mostrar ao mundo que somos muito mais que bons formadores de craques.
Os novos estádios, um melhor ambiente mercadológico e a empolgação do torcedor são os fatores-chave para construirmos um futebol tipo exportação, adequado à realidade atual do Brasil, onde venderemos espetáculo e não mais o artista.
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