Quais as expectativas do Metrô de São Paulo com naming rights?

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Quais as expectativas do Metrô de São Paulo com naming rights?

O Metrô já adicionou ao sobrenome de estações marcas como Assaí Atacadista, Ultrafarma e Besni, porém, promete licitações mais duas até 2024


27 de novembro de 2023 - 13h18

Estacao_Carrao_Assai_Atacadista_Divulgação

A Estação Carrão foi a primeira a passar pelo processo de licitação de naming right ainda em 2021 (Crédito: Divulgação)

Desde 2021, o Metrô de São Paulo já renomeou três estações ao adicionar marcas aos conhecidos nomes das estações. Atualmente, são duas estações na linha Vermelha – ‘Carrão-Assaí’ e ‘Penha-Besni’ – e a estação ‘Saúde-Ultrafarma’ na linha Azul.

Segundo o Metrô, as parcerias entre marcas e serviço público auxiliam na modernização dos canais out-of-home e meios de comunicação com os passageiros. Ao mesmo tempo desoneram as contas públicas, que teriam de converter os impostos e bilhetes dos contribuintes para esse processo.

Ainda nesse ano, o Metrô está em processo de análise com agências para mais duas parcerias público-privada. Dessa vez, as estações escolhidas foram Anhangabaú, na linha Vermelha, e Brigadeiro, na linha Verde. “As possibilidades de associação são infinitas”, diz a gerente de comunicação e marketing do Metrô, Fabiola Bemfeito.

O valor de cada estação varia, por isso, o Metrô criou uma metodologia que elenca fatores como histórico das marcas, consistência de negócio, marketing, entre outros. Além disso, nesse processo, são considerados elementos da própria região em disputa no leilão, com a marca com maior entrosamento com o local demonstrando maiores interesses.

O que o passageiro ganha com o naming right do Metrô?

As estações Carrão, Penha e Saúde, nas quais o contrato diz respeito à dez anos, vão arrecadar R$40 milhões para custear as operações do serviço. Estima-se que os dois outros processos, com contratos de cinco anos com possibilidade de prorrogação, arrecadem R$16 milhões, aproximadamente.

Além disso, a desoneração dos custos de modernização seriam na faixa dos R$2 milhões, já que a responsabilidade da repaginação dos espaços é de responsabilidade das marcas.

Apesar dessas vantagens financeiras, nas redes sociais alguns usuários reclamam desse processo de mercantilização dos espaços públicos, pois, alegam, que isso atinge o bem-estar do cidadão em alguma medida.

Para Silvia Tomaselli, gerente de negócios do Metrô, esse tipo de parceria potencializa as experiências do passageiro, além de associar as marca à solidez da própria marca do transporte público. “O nome estação ‘Saúde-Ultrafarma’, por exemplo, é repetido 900 vezes por dia no trajeto num sistema que transportar três milhões de pessoas por dia”, explica.

A soma de passageiros circulando nas três estações com naming right vigentes corresponde à 262.000. “Essa é uma associação de marca que só trás benefícios”, finaliza. Além disso, as executivas do Metrô destacam que não pretendem vender os diretos de toda estação, pelo contrário, será mantido um equilíbrio nesse processo que respeite integridade e a trajetória da instituição.

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