Retail’s Big Fast Track

Meio & Mensagem
19 de janeiro de 2012 - 5h51

*Por Elias Suzuki

Nesta quarta-feira, último dia do evento, a manhã foi iniciada com um formato diferente. A palestra convencional foi substituída por seções de alto impacto, todas com o foco em inovação nos negócios, visão e liderança com implicações fascinantes para o setor de varejo.

Os palestrantes compartilharam suas experiências e técnicas para promover novos modelos de negócio, condução de idéias inspiradas na mudança do jogo, separando a verdadeira inovação daquilo que somente faz barulho.

Ben Kauffman, fundador e CEO da Quirk, abriu as seções e nos mostrou como sua empresa, utilizando o desenvolvimento social de produtos, está redefinindo não apenas quais idéias e invenções são compartilhadas e desenvolvidas, mas também como novos produtos são criados.

Kauffman mostrou como qualquer pessoa pode ser um inventor e como suas invenções, inovações podem chegar ao mercado. Afinal, nos últimos anos o desenvolvimento social colaborativo e a mídia social se tornaram os novos caminhos de descoberta para a distribuição do varejo.

Em outra apresentação, a de Nihal Mesa, CEO da LocalResponse, vimos como potencializar e capitalizar vendas a partir da divulgação que os consumidores fazem de lugares onde se encontram. Todos os meses, centenas de milhares deles compartilham isso em canais como Facebook, Twitter, FourSquare, Flick e outros. .

Nihal demonstrou como sua empresa ajuda outras companhias a potencializar e utilizar a seu favor esses novos fluxos sociais em constante evolução. Ela alcança os consumidores quando e onde eles desejam, e gera implicações incríveis para o varejo.

A seção comandada por John Caplan, fundador e CEO da OpenSky, encerrou a primeira parte da manhã compartilhando a sua visão e mostrando como sua empresa ajuda clientes em um mundo com um número infinito de opções de produtos. Em algumas circunstâncias, o consumidor se vê com dificuldades para escolher marcas nas quais pode confiar.

Na visão de Caplan, as compras devem ser literalmente tratadas de forma pessoal, relevante, divertida e inspiradora para cada um dos consumidores. Ele argumenta que o futuro das compras não se encontra mais em uma infindável quantidade de opções, mas sim na inspiração personalizada que cada um encontra na descoberta de cada produto.

(*) Elias Suzuki é head de planejamento Sunset Comunicação. É também MBA e pós-graduação do Provar/FIA (Fundação Instituto de Administração) e de Merchandising e Visual Merchandising na Panamericana Escola de Arte e Design. Escreve para Meio & Mensagem como colaboração.