Desde fevereiro, a Stock Car está sob o comando de Rodrigo Mathias, ex-diretor de eventos da RBS. De acordo com Mathias, desde que chegou, ele identificou alguns pilares do torneio que precisavam ser modificados com o objetivo de aumentar o público e melhorar a qualidade da experiência. “Uma das primeiras constatações foi de que precisávamos da formação de ídolos e de mais rivalidade. A categoria, em muitos momentos, é bem amistosa e, às vezes, falta um pouco desse tempero, afinal, os pilotos são movidos por isso”, diz Mathias.
Para resolver essa questão, a Stock Car ampliou o investimento em experiência e ações para se aproximar do público. “Percebemos que a Stock Car não estava chegando ao público jovem e, muito menos, aos que gostam de esportes em geral, mas não é um heavy user de automobilismo”, diz Mathias. Para essa última corrida, que ocorre no próximo domingo, 10, por exemplo, a organização realizou ativações na Avenida Paulista e na Praça da República, em São Paulo, algo que nunca havia sido feito antes.
Allam Khodair, piloto da categoria desde 2005, afirma que existe uma demanda cada vez maior das marcas pelo conteúdo digital gerado das corridas e bastidores e um interesse crescente em ter a categoria mais dinâmica. “Poucas modalidades esportivas no Brasil oferecem tantas oportunidades de relacionamento e branding quanto a Stock Car. A categoria vem crescendo bastante nos últimos anos, consolidou um número expressivo de fãs que acompanham as corridas tanto nos autódromos quanto pela TV. Tenho marcas comigo que deixaram de patrocinar um time de futebol para estarem na Stock Car”, diz Khodair que é patrocinado por Blau, Havoline e Preserv.
Bia Figueiredo, única piloto mulher da categoria, ressalta a importância da ampliação de ativações nas ruas o que gera maior proximidade com o público. “As experiências que a categoria vem levando aos fãs ajudam muito a compreender a Stock Car como um evento que entrega experiências”, diz ela.
