Varejo prevê alta de 9,2% em novembro
Reflexos do Natal já influenciam comércio e devem durar até janeiro
Reflexos do Natal já influenciam comércio e devem durar até janeiro
Meio & Mensagem
21 de novembro de 2012 - 12h37
Embora o Natal seja em dezembro, o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) estima que novembro já tenha reflexos positivos da principal data do calendário de varejo. A expectativa é de que as vendas cresçam, já em novembro, 9,2%; 9% em dezembro; e 7% em janeiro.
A despeito do cenário internacional adverso e previsão de menor crescimento da atividade econômica internamente, o IDV estima que taxa de crescimento para o ano deverá ficar igual ou ligeiramente superior à de 2011, que foi de 6,7%.
As estimativas para os últimos dois meses do ano e janeiro é feita por meio de estudo entre os associados do IDV, entidade que reúne as principais redes varejistas do País. Em outubro, o crescimento foi de 4,5% sobre o mesmo período em 2011. Nas mesmas lojas, o desempenho foi negativo em 2,16%, comprovando, segundo o IDV, que o crescimento tem se baseado na expansão da rede de lojas. A partir de novembro, deverá haver crescimento real de 0,18% nas mesmas lojas, apliando progressivamente a até 2,19% até janeiro de 2013.
Embora tenha enfrentado desaceleração em outubro, o varejo de bens não-duráveis é destaque com alta de 8,9% em novembro. E a previsão para dezembro e janeiro é, respectivamente, de altas de 13,2% e 12,2%. “de dois dígitos, com 13,2% de crescimento em dezembro e 12,2% em janeiro. É importante lembrar que o desempenho desta categoria tem o maior peso nos indicadores de varejo do IBGE, pois contribuem entre 40% e 50% no índice da Pesquisa Mensal do Comércio”, diz a entidade em comunicado.
Os semiduráveis, que abrange vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, deve melhorar o desempenhos nos últimos meses do ano, com expansão de 7,2% e 9,7%, de novembro a janeiro. Já os bens duráveis, no qual o IDV inclui móveis, eletrodomésticos e material de construção, os percentuais de crescimento de novembro a janeiro devem ser de 5,3% a 9,3%, motivados pela expansão de crédito e reduções de IPI.
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