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Vivo evita comentar decisão do Cade

Presidente da Telefônica Vivo não revela o prazo que terá para recorrer da decisão que proíbe a companhia espanhola de operar a marca TIM no mercado brasileiro


12 de dezembro de 2013 - 3h48

Em encontro de fim de ano com a imprensa realizado nesta quinta-feira, 12, o presidente da Telefônica Vivo – Antonio Carlos Valente – afirmou que neste momento não há como fazer uma avaliação dos argumentos utilizados pelo Cade para tomar a decisão de proibir que a Telefônica Vivo também opere a marca TIM no mercado brasileiro.

“Temos confiança de que fizemos uma operação regular, dentro da lei brasileira e do termo de compromisso de desempenho. É esse nosso entendimento. Pode ser que haja alguma questão na decisão que nos faça refletir sobre alguma coisa, mas temos convicção de que operamos da forma mais correta, dentro das leis brasileiras”, afirmou Valente.

O executivo não revelou qual o prazo dado pelo Cade para que a empresa se manifeste sobre a sua decisão. E acrescentou que a medida não afetará o dia a dia de seus atuais clientes, uma vez que no mercado brasileiro a Telefônica Vivo jamais se aproximou da TIM. Questionado pelo Meio & Mensagem sobre o que seria para a Telefônica Vivo poder atuar no mercado brasileiro também com uma marca como a TIM, Valente não quis comentar a possibilidade: “Essa é uma pergunta muito no campo das hipóteses e me sinto absolutamente impossibilitado de responder”.

No evento, a Telefônica Vivo anunciou o início de um projeto-piloto na cidade paulista de Águas de São Pedro para a modernização da rede fixa, que deve transformar o município de três mil habitantes na “primeira cidade 100% digital do País”. A empresa está investindo mais de R$ 2 milhões no projeto. A retirada dos cabos de cobre e uso de fibra óptica deve aumentar a velocidade dos dados para até 25 MB.

Depois de comentar a performance da companhia no ano de 2013, o executivo ressaltou que para o ano de 2014 seus focos serão: aumentar presença em distritos rurais; novas ativações em 3G; expansão da rede 4G; ofertar o serviço Zuum para todo o País; e fazer com que mais pessoas usem smartphones e tenham o serviço do Firefox OS.

De 2011 a 2014, a Telefônica Vivo tem plano de investimento de R$ 24,3 bilhões no Brasil e afirmou ter atingido, no terceiro trimestre deste ano, recorde de ganho líquido em pós-pago (R$ 1,45 milhão e 64% de share). Na banda larga móvel, sua participação de mercado é de 49%.

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