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Xiaomi anuncia abertura de lojas e foca em experiência do consumidor

Até o final deste ano, está prevista a inauguração de cinco unidades nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste; marca pretende destacar demais produtos do ecossistema com o qual atua no País


17 de agosto de 2021 - 16h09

Pouco mais de dois anos após a chegada oficial ao Brasil, a Xiaomi comunicou nesta terça-feira, 17, seu plano de expansão nacional com novas lojas físicas para complementar atuação no varejo e e-commerce e proporcionar experiência aos consumidores da marca. Até o final do semestre, cinco unidades serão apresentadas aos clientes brasileiros em três regiões diferentes, nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia, com a primeira sendo aberta na capital fluminense, no dia 9 de setembro, no BarraShopping. Em coletiva de imprensa, Luciano Barbosa, head da operação Xiaomi no Brasil, afirma que os novos pontos físicos serão o principal canal de demonstração da funcionalidade de produtos da marca. 

 

Xiaomi apresenta plano de expansão para diferentes regiões do País (Crédito: Reprodução)

Seguindo o calendário da companhia no País, Curitiba deverá receber sua primeira Xiaomi no ParkShoppingBarigüi no final de setembro. Além das duas lojas já existentes na cidade de São Paulo, nos shoppings Ibirapuera e Center Norte, a Xiaomi passa a atuar também no Morumbi Shopping a partir de outubro. Estão previstas inaugurações no Shopping Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e Salvador Shopping, em Salvador, até dezembro. No próximo final de semana, nos dias 21 e 22 de agosto, a marca também marca presença em Campinas, com uma store in store na FastShop do Shopping Parque Dom Pedro. Existem planos para outras capitais, mas ainda sem datas ou locais definidos.

“Temos estudado muito, principalmente esses números digitais super importantes para nós – de fãs da marca, de comentários de e-commerce, como tem performado cada tipo de produto em cada região e também, obviamente, de acordo com cada retomada das prefeituras agora durante esse processo”, endossa Luciano Barbosa. Para seguir os protocolos de segurança devido à pandemia, as unidades irão trabalhar com o sistema de agendamento de horários para visitas, além de funcionar com limite de tempo e fluxo padrão para manter a experiência dos consumidores e entrega de brindes devidamente higienizados. O formato de evento de inauguração deverá ser seguido nos primeiros quatro dias de abertura das lojas. 

Loja da Xiaomi em São Paulo (Crédito: Divulgação)

A novidade faz parte do plano de estratégia da empresa de ouvir os consumidores a partir da presença em redes sociais, em uma relação baseada em engajamento e interações. No ano passado, a Xiaomi ingressou em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook e TikTok e, até o momento, conta com uma comunidade de 2,6 milhões de seguidores. “Elas são lojas grandes, muito bem feitas e muito bem padronizadas”, esclarece Thiago Araripe, gerente de marketing da Xiaomi no Brasil. “Tudo é muito desenhado para que a gente possa trazer para o Xiaomi Fã e para o Mi Fã daquela região uma experiência única que ele ainda não teve”, acrescenta. É importante ressaltar que a marca pretende, com a estratégia, destacar o portfólio do ecossistema que possui no Brasil, como aspiradores, escovas inteligentes e fones de ouvido, por exemplo.

Araripe explica, ainda, que a divulgação dos novos pontos de venda está sendo tratada pela marca como lançamentos de produtos. A estratégia de comunicação do plano de expansão teve início há algumas semanas com teasers em redes sociais para atiçar a curiosidade dos usuários. Também, as estratégias são traçadas para cada loja, de acordo com sua localização, tendo início de uma a uma semana e meia antes da inauguração. A Xiaomi pretende trabalhar o relacionamento com profissionais, imprensa e influenciadores locais neste novo momento. 

“O brasileiro gosta de ter o produto na sua mão, principalmente quando falamos de tecnologia”, comenta o gerente de marketing. O executivo diz que a Xiaomi estuda trazer novas linhas de produtos que sejam compatíveis e atendam os gostos e necessidades do mercado local. Já Luciano Barbosa, aponta que a marca manterá em curso os planos de lançamento de produtos característicos como parte de estratégia global e nacional, sempre seguindo um processo de trabalho ágil e inteligente de confecção com base em oferta de matéria-prima, afetada sobretudo por conta da crise gerada pela pandemia. 

Os esforços atuais são endossados pela performance positiva da marca em âmbito mundial e também no Brasil: ao todo, foram lançados 500 produtos, sendo 33 deles smartphones. Além disso, a Xiaomi expandiu presença para mais de 7 mil pontos de venda em varejo ao longo do território nacional.  

*Crédito da imagem do topo: Ajwad Creative/iStock

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