Zara adere a pacto contra trabalho escravo
Marca varejista de origem espanhola foi denunciada pela prática
Marca varejista de origem espanhola foi denunciada pela prática
Meio & Mensagem
10 de novembro de 2011 - 6h10
A Zara anunciou na tarde desta quinta-feira 10 a adesão da empresa e seus fornecedores ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. A iniciativa acontece três meses depois de o programa A Liga, da Band, exibir denúncias de utilização de trabalho escravo de imigrantes bolivianos em oficinas de costura clandestinas que produziam para a marca no estado de São Paulo. A empresa vinha sendo investigada pelo Ministério Público do Trabalho.
Em setembro, a Zara já criara um “disque-denúncia”, para receber denúncias ligadas à trabalho escravo.
"A adesão da Zara e de seus fornecedores diretos ao Pacto reforça nossa política de combate a qualquer forma de precarização nas relações laborais, além de reafirmar nosso empenho constante na promoção de condições de trabalho adequadas na cadeia de fornecimento no Brasil", afirmou Felix Poza, diretor de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Inditex, dono da marca, em comunicado oficial.
Endossado atualmente por 220 empresas, o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo é coordenado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Instituto Observatório Social e pela ONG Repórter Brasil.
O documento tem como objetivo a implementação de ferramentas para a promoção de condições sociais e de trabalho dignas no País, garantindo o cumprimento tanto da legislação brasileira como dos padrões internacionais.
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