Facebook diz ter aumentado remoção de discursos de ódio
Companhia revela que, no segundo trimestre do ano, tirou do ar mais de 22,5 milhões de postagens que violavam suas regras de conteúdo
Facebook diz ter aumentado remoção de discursos de ódio
BuscarFacebook diz ter aumentado remoção de discursos de ódio
BuscarCompanhia revela que, no segundo trimestre do ano, tirou do ar mais de 22,5 milhões de postagens que violavam suas regras de conteúdo
Meio & Mensagem
13 de agosto de 2020 - 9h40
O Facebook Inc. revelou ter removido 22,5 milhões que continham discursos de ódio ou que violavam as regras da plataforma no segundo trimestre de 2020. O número é mais do que o dobro do que as remoções do primeiro trimestre do ano e representam 2,5 milhões de posts a mais do que o registrado há dois anos.
A companhia declara que 95% dessas postagens que continham discursos de ódio e que violavam suas políticas de uso foram eliminadas antes mesmo de qualquer denúncia, por meio do software que detecta conteúdos nocivos de forma automática. Os dados, divulgados pela companhia nesta semana, também mostram que o Facebook removeu 1,5 bilhões de contas falsas no período e milhões de postagens criadas por organizações e grupos terroristas.
Em julho, a rede social foi alvo de um boicote, o #StopHateforProfit, liderado por diferentes organizações de direitos civis, que criticavam a falta de postura mais rígida na eliminação de discursos de ódio e conteúdos nocivos.Em sua defesa, o Facebook argumentou que seus sistemas para detectar os discursos de ódio vêm sendo aprimorados e começou a lançar relatórios trimestrais para mostrar a quantidade de postagens que tem sido barradas e eliminadas da plataformas. Segundo os executivos da companhia, essa análise e eliminação automáticas são fundamentais porque, por mês, ao menos 3 bilhões de pessoas utilizam algumas das plataformas do Facebook. A melhoria no sistema automatizado de análises teria melhorado os índices de remoção, de acordo com Guy Rosen, vice-presidente da companhia.
“A mudança foi, em grande parte, impulsionada pela detecção pró-ativa com a tecnologia com a qual temos trabalhado”, disse o executivo em uma conferência com repórteres. Em um post no blogo oficial, a empresa disse que essa tecnologia foi ampliada para captar discursos de ódio em outros idiomas além do inglês, incluindo o espanhol, árabe e birmanês.
Os auditores, no entanto, temem que essas avaliações automatizadas não sejam suficientes para detectar nuances no conteúdo e que isso não seja suficiente para evitar que conteúdos indevidos sejam postados na plataforma. O argumento dos auditores é que, ainda que o sistema seja aprimorado, seria necessária uma análise humana posterior mais cautelosa desses conteúdos.
Com informações do Advertising Age
Compartilhe
Veja também
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King
Quais impactos a regulamentação de IA no Brasil terá na publicidade?
Medida aprovada pelo Senado e que segue para a Câmara dos Deputados promete transformar a indústria de comunicação e publicidade no Brasil