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Mídia

Joint venture oferece gestão de anúncios para TV

Sistema vai integrar produtoras, agências e veículos e promete reduzir custeio com transporte e fitas


31 de janeiro de 2012 - 4h57

A empresa brasileira Samba Tech e a companhia australiana Adstream anunciaram nesta terça-feira, dia 31, a criação de uma joint venture – Adstream Samba – que terá como objetivo a criação de uma plataforma de gestão e distribuição de filmes publicitários, das produtoras para as agências e destas para as emissoras de televisão. Celso Vergeiro (ex-MTV Brasil, Globosat, Fox Latin America Brasil e Record) assume como CEO da recém criada companhia. O capital ficou dividido em 51% para o sócio australiano e 49% para a empresa, de Minas Gerais.

Segundo Gustavo Caetano, fundador e CEO da Samba Tech, a expectativa é que em um ano eles tenham 80% do market share com o novo negócio. Gerard Barron, CEO da Adstream, declarou hoje que a presença no mercado latino-americano era estratégica para a companhia, que já atua no segmento em 93 países, por meio de 29 escritórios regionais. Barron conta que, ao estudar o mercado brasileiro, a empresa se deparou com a oferta de soluções muito semelhantes pela Samba Tech, que já vinha atuando com plataformas de vídeo online e testando um novo sistema de gestão publicitária para emissoras de TV. A solução foi associar-se ao potencial concorrente local. Em outros mercados, a Adstream já oferece sistemas de tráfego de publicidade para mídias impressas, mas ainda não há data para que isso seja implementado no Brasil.

O desafio, concorda Vergeiro, não é firmar-se como uma companhia nova e em um setor praticamente inexplorado no mercado de comunicação, mas alterar uma cultura de fluxo do material publicitário, já que, até hoje, grande parte das emissoras de televisão ainda utiliza mídias físicas para a veiculação e transporte dos anúncios. “Não se trata de um novo negócio, mas de uma solução”, afirmou Vergeiro na coletiva de imprensa para anúncio da nova empresa. Vergeiro reconhece que, por ora, os veículos não devem abandonar completamente as fitas e uma fase intermediária vai conciliar os formatos digitais e os suportes físicos. Não foram divulgados valores de investimento e o capital da nova empresa. A sede é em São Paulo e um escritório será aberto no Rio de Janeiro, sedes das maiores emissoras de televisão do país.

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