O que faz um Global Data Protection Officer?
Abel Reis explica quais as premissas do cargo criado pelo Grupo DAN em junho do ano passado com o objetivo de adequar a empresa à GDPR
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Luiz Gustavo Pacete
29 de maio de 2018 - 8h00
Em junho do ano passado, o Grupo Dan contratou Mark Keddie para cuidar da então recém-inaugurada área de Global Data Protection Officer com o objetivo de adequar o grupo à nova lei de dados que vale desde a última sexta-feira, 25, na União Europeia.
De acordo com Abel Reis, CEO do Dentsu Aegis Network no Brasil, esse profissional é responsável em garantir que a empresa, independentemente de onde estiver localizada, siga à risca os padrões de proteção de dados estabelecidos pela GDPR.
“Dados de consumidor, pessoais e de seu comportamento, não são um ativo que pode ser usado livremente, sem a devida autorização e conhecimento por parte das pessoas que cedem esses dados para uso por empresas. A GDPR joga luz nesse tema. Ela também instrumentaliza os consumidores com meios para que eles possam administrar ou controlar o uso dos dados que lhes pertencem”, diz Abel Reis.
Reis explica que esse movimento significa, dentre outras coisas, que os consumidores possam requerer a eliminação de seus dados de serviços de plataformas digitais quando quiserem. “Pelo olhar das agências e anunciantes, a gente tem que desenvolver uma sistemática de utilização autorizada de dados de modo que a gente possa entregar conteúdo e propagandas relevantes sem, no entanto, violar direitos que a GDPR e o mercado começam a reconhecer como invioláveis”, afirma Reis.
Assim que foi contratado, Keddie explicou, em uma entrevista publicada no perfil da Dentsu no Medium que seu papel é definir a estratégia de proteção de dados em toda a empresa. “Como parte da capacidade de demonstrar boa governança corporativa, a área também é uma ‘segunda linha de defesa’. Isso significa que a função monitora a conformidade de dados e informa o executivo quanto ao nível de risco que a organização enfrenta e quais ações devem ser tomadas para reduzi-la”, escreveu Keddie.
Ainda de acordo com Keddie, entre a a população em geral, há um alto nível de conscientização quanto ao nível de controle que a tecnologia tem sobre a vida cotidiana, tanto boa quanto ruim.
“À medida que procuramos extrair valor crescente dos dados, a inter-relação entre o porquê, quando e onde os indivíduos fornecem seus dados, como esses dados são usados posteriormente e a integridade da infraestrutura pela qual eles fluem agora significa que os dados são multifacetados. risco de marca e de reputação – um que teria sido difícil de compreender quando a economia digital foi vista pela primeira vez”, escreveu Keddie.
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