TV paga: conteúdo ainda é a chave

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TV paga: conteúdo ainda é a chave

No entanto, é essencial usar tecnologias para conhecer o consumidor, de acordo com representantes do setor presentes na ABTA


7 de agosto de 2014 - 1h17

“O Brasil tem potencial de crescimento em TV paga. Podemos ter até três vezes mais alcance”, analisou Bruce Tuchman, presidente da Sundance Channel Global e AMC, no painel apresentado nesta quinta-feira, 07, último dia da edição 2014 do Congresso Brasileiro de TV por Assinatura (ABTA).

O crescimento desse mercado no Brasil está atrelado ao aumento da renda da classe C e à descoberta de novos hábitos, no entanto, a pirataria – que registra, atualmente, 4,2 milhões de "clientes" – e a inadimplência são algumas das barreiras que podem impedir esse desenvolvimento, na opinião de Jacques Bughin, diretor de mídia e entretenimento da McKinsey.

Mas o presidente da AMC acredita que o diferencial para atrair o público é a qualidade do conteúdo e apenas a receita do pagamento dos assinantes pode manter o investimento nas produções. “A demanda por qualidade será mantida, e os consumidores apoiarão”, disse.

Além da qualidade, Bughin comentou que o meio de TV por assinatura precisa desenvolver os termos escala e escopo para expandir sua relevância. O aumento do alcance do serviço e a criação de metas podem ser alcançadas por meio de fusões de multinacionais. Segundo o profissional, numa pesquisa feita com os principais CEOs de companhias do setor, até o próximo ano, 56% pretendem fazer acordos com outras empresas. Desde 2011 a 2013, negociações desse tipo movimentaram US$ 2 bilhões.

Semelhante aos painéis do segundo dia de evento, a Netflix foi apontada como promissora na entrega do conteúdo e na compreensão das necessidades do consumidor, pois utiliza formas de recomendação de filmes e séries a partir das informações coletadas pelo uso do Big Data.

“É a tecnologia que permite a interação que o consumidor quer”, diz Bruce Tuchman, da AMC.

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