Veículos pedem igualdade e exaltam mulheres
Dia Internacional da Mulher é alimentado por opiniões, performances artísticas e conteúdo
Dia Internacional da Mulher é alimentado por opiniões, performances artísticas e conteúdo
Relatores da violência, dos desafios cotidiano e das situações de desigualdade que a mulher brasileira enfrenta, os veículos de comunicação também entraram na causa do Dia Internacional da Mulher neste ano. Por meio de conteúdo, eventos e debatendo seus próprios panoramas representativos internos, as empresas de mídia buscaram, em suas ações, dar o protagonismo que as mulheres pedem.
Um exemplo desse tipo foi a ação realizada nesta quinta-feira, 8, pelo Estado de S. Paulo. O jornal publicou uma edição em que todas as opiniões são femininas. As colunistas e blogueiras do jornal abriram espaço para publicar relatos reais de mulheres vítimas de violência. O projeto tem o nome de Colunistas (Des) Conhecidas e foi realizado em parceria com a Bold Conteúdo. Entre as convidadas, estão: Amanda Noventa (engenheira, marketeira e viajante), Camila Anauate (jornalista), Claudia Trevisan (jornalista correspondente), Heloisa Lupinaci (colunista de cervejas e editora-assistente do Paladar), Lucia Guimarães (jornalista), Monica Nóbrega (jornalista), Patrícia Ferraz (jornalista), Rafaela Borges e Silvia Herrera. A TV Globo, por sua vez, realiza o evento “Arte na Rua – Mulher” produzido inteiramente por mulheres que tomará conta da Praça Antonio Prado, no centro da capital paulista. Segundo comunicado da emissora, o objetivo é ampliar a discussão sobre o papel da mulher na cadeia produtiva do entretenimento, como foi fortemente debatido nas últimas premiações de Hollywood. No evento haverá live painting pelas artistas do coletivo Efêmmera e música por nomes e grupos como Érika Pinna, Vozeiral, Rap Plus Size, Feminine Hi-Fi, Coco de Oyá, Sambadas e Samba de Dandara e Paula Nogueira. Também nesta quinta-feira, a TV Globo publicará depoimentos do elenco feminino da emissora em suas redes sociais ao longo do dia.O jornal Metrô News, que circula gratuitamente nos metrôs de São Paulo, optou por fazer uma edição especial voltada às mulheres. A publicação tem impressão cor-de-rosa e incluirá reportagens sobre mulheres no topo das grandes corporações, as tendências de moda para o outono, a relação atual das mulheres com o casamento e como é a mulher de cada signo.
Buscando desmistificar o pressuposto de que homens são os maiores consumidores e produtores de pornô, o canal Sexy Hot lançou esta semana a campanha #SexyHotPorMulheres. Com ela, a empresa detalha que 80% de suas colaboradoras são do gênero feminino e 54% da base de assinantes do canal também. O objetivo da campanha é debater a importância da mulher nos ambientes de trabalho usando a equipe como exemplo.
“As colaboradoras do canal Sexy Hot conquistaram seu espaço utilizando, a seu favor, a dedicação, o profissionalismo e a naturalidade ao lidar com o conteúdo. Além disso, é muito importante o olhar feminino em uma indústria que foi tão masculina durante todos esses anos. É uma quebra de barreira”, disse Cinthia Fajardo, gerente de marketing da Playboy do Brasil, dona da marca.
Cresce o consumo de pornografia por mulheres
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