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NRF

Superações por meio da cultura corporativa

O poder da cultura corporativa na atualidade e o futuro da liderança no setor


23 de janeiro de 2023 - 17h38

Crédito: Divulgação NRF

Em 2023, a NRF Retail’s Big Show escolheu como tema “Break Through”, ou seja, as soluções para os varejistas superarem barreiras visando oferecer os melhores produtos e serviços para seus clientes. Após dois anos sentindo os impactos da pandemia de covid-19, agora podemos debater sobre as transformações que empresas e consumidores passaram durante este período, e como se adaptar a elas.

O tema “Break Through”, que norteou as palestras e painéis do evento, se encaixa bem em um tópico que é pautado constantemente entre as empresas e na sociedade em geral, mas ainda enfrenta barreiras no mundo corporativo: como a cultura das empresas pode afetar a carreira e a vida de seus colaboradores e clientes e a importância da diversidade e inclusão neste processo.

No painel “The future of retail leadership”, Brian Cornell, CEO da Target, chamou ao palco quatro lideranças femininas da própria empresa para debater sobre o poder da cultura corporativa na atualidade e o futuro da liderança no setor. Logo no início do painel, Cornell afirmou que a presença de Alexis Sheppert, Cara Sylvester, Christina Hennington e Kiera Fernandez ali ilustrava a realidade da Target, uma das 500 maiores empresas do mundo – atualmente, metade da liderança da companhia é feminina.

De acordo com as executivas, a cultura corporativa desenvolvida e disseminada na Target auxiliou a companhia a enfrentar grandes desafios nos últimos anos, como a pandemia, alta da inflação e quebras nas cadeias de valor. Para elas, é muito importante que as empresas implementem ações que aproximem os colaboradores de seus locais de trabalho a partir da maior identificação entre as pessoas, a cultura e o ambiente.

Em especial, a pandemia foi um divisor de águas para a Target, que buscou adaptar e aprimorar sua cultura durante o período. A empresa criou e buscou estimular o senso de pertencimento dentre os colaboradores, além de praticar a diversidade e inclusão de forma mais efetiva. Um exemplo citado foi a modificação do design e paletas de cores dos uniformes, que partiu de percepções dos funcionários para deixá-los mais confortáveis, considerando sua cor da pele.

As executivas pontuaram a importância de as lideranças terem sensibilidade sobre o que é importante para as equipes, considerando as dores e demandas de cada indivíduo. Isso porque quando você se preocupa com seu time em primeiro lugar, você demonstra cuidado com o cliente, por extensão. E como se demonstra cuidado e preocupação com o time? Você investe nele, escuta seus integrantes, procura tornar o trabalho mais simples, permite que a equipe expresse suas ideias e seja autêntica.

Ações neste sentido estão sendo adotadas por empresas do mundo todo, acompanhando demandas dos profissionais do próprio mercado. No PagBank PagSeguro, procuramos fortalecer a cultura corporativa a partir de ações voltadas para o desenvolvimento pessoal, diversidade e inclusão. Internamente, a companhia está trabalhando para executar um Programa de D&I que atenda às necessidades dos profissionais da empresa, além de realizar treinamentos frequentes. Por fim, a cultura do PagBank PagSeguro de democratizar o acesso aos serviços financeiros impacta públicos externos mediante parcerias e programas de capacitação.

As líderes da Target também apresentaram alguns aspectos de como a cultura da empresa é capaz de afetar a vida e a carreira das pessoas, considerando pessoas de diferentes gerações:
– Criar oportunidades a partir da ideia de diversidade, priorizando justamente o ecletismo;
– A cultura fornece o combustível para permitir criar emoções e conexões significativas com os colaboradores e deles com os clientes;
– São as pequenas coisas, os pequenos sinais, que fazem a grande diferença. A cultura transcende a gestão e faz parte do jeito de ser da empresa;
– A cultura se mede pela qualidade dos relacionamentos cultivados no dia a dia. É ela que torna possível a execução de investimentos expressivos em inovação e viabilizar a capacidade de execução.

Neste painel, ficou claro que a Target valoriza a cultura corporativa e a enxerga como um possível vetor de crescimento. É fundamental termos acesso a essa visão mais humanizada vindo de uma grande empresa em meio à ênfase generalizada na IA (Inteligência Artificial). As falas das lideranças indicam a necessidade de valorizar o capital humano para infundir negócios prósperos que ultrapassem barreiras.

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