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Opinião

O poder do neuromarketing e de pontos de fidelidade

Estudos sobre comportamento dos seres humanos evoluíram e trouxeram novas abordagens sobre o consumo


14 de julho de 2016 - 11h08

Razão e emoção. Qual desses fatores o consumidor escolhe na hora da compra? E em um cenário de crise, qual fator pesa mais? Certamente esta é uma das perguntas que estão sendo feitas em várias reuniões de empresas, além de outros pontos fundamentais como redução de vendas, contenção de gastos, cortes operacionais e outros.

Nos últimos 15 anos, os estudos e pesquisas sobre comportamento dos seres humanos evoluíram muito e trouxeram novas abordagens sobre as decisões de cada um de nós frente ao consumo, situação rotineira de decisões caseiras e profissionais. Segundo Jurgen Klaric, especialista em marketing, e autor do renomado livro “Estamos Cegos”, 85% do processo de decisão vem do subconsciente e somente 15% está relacionada à decisão racional. E é aqui que entra o Neuromarketing.

Bastante utilizada pelas marcas, o Neuromarketing possui um potencial enorme de oportunidades, principalmente agora nesse momento de crise. Um dos mercados que pode se apropriar desse conceito é o segmento de pontos de fidelidade. Hoje vemos uma infinidade de produtos disponíveis para trocas e milhões de pontos circulando, mas o ciclo de “fidelização” não se completa, não se gera identidade entre consumidor e marcas.

A grande maioria dos programas de fidelidade são muito parecidos. Parece que a ideia de fidelidade é obrigação de uma empresa, sem alma. Em um momento de economia desafiadora, e também para o pós crise, o programa de fidelidade pode ser um grande aliado das marcas, afinal tão importante quanto conquistar novos clientes é fidelizar aqueles que já estão em sua base.

E o segredo para isso está em entender o consumidor. Com a tecnologia existente no mercado hoje, já é possível entender e identificar preferências e desejos ocultos do nosso público. Oferecer produtos que tenham relação emocional e afetiva com ele. É preciso dar valor emocional e agregado ao ponto, afinal foi preciso muitas compras e viagens para acumular pontos suficientes para trocar. Muito suor que deve ser recompensado com uma boa surpresa.

Cada pessoa é única e possui vontades e desejos pessoais que podem ser explorados, não de maneira oportunista, mas sim para oferecer conteúdo de relevância. Algo onde o consumidor possa se identificar com o produto que está sendo ofertado. Assim, além de encantar o cliente, também é gerado lembrança de marca e por consequência, fidelização.

Como disse Steve Jobs: “As pessoas não sabem o que querem, até mostrarmos a elas”. Portanto, ao pensarmos em como melhorar nossa performance de vendas, fazendo uso de um Programa de Fidelidade, sugiro que façamos uso da simples informação de que nosso consumidor alvo sente mais do que pensa. Ponto para o coração e a alma. Executivos não se acomodem. Sem inovação não avançamos, não nos destacamos, não nos perpetuamos.

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