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Opinião

O universo gamer está cada vez mais brasileiro

O Brasil estava bem representado pela delegação da Brazil Games com 40 empresas e 65 empresários


6 de setembro de 2022 - 9h00

(Créditos: Shutterstock)

Recentemente rolou a Gamescom e eu tive o prazer de participar como representante da Druid, agência de publicidade especializada no setor, onde atuo como Chief Gaming Officer. Então vim aqui à convite do Meio&Mensagem para contar pra vocês um pouco mais sobre um dos maiores eventos de games do mundo que acontece em Colônia, na Alemanha, e é regado à muita Kölsch e Schnitzel.

A Gamescom é um dos maiores eventos de games do mundo, com 265 mais de 300 mil visitantes passando pelo lugar e mais de mil expositores de 10056 países, sendo uma feira bastante completa, que se divide em em três partes: a área B2B, a área de desenvolvedores (Devcom) e a parte aberta para o público. Somente na área B2B são mais de 25 mil pessoas, com mais de 50% do público internacional.

O evento conta com uma plataforma de matchmaking bastante eficiente por onde consegui me programar antes de ir pro evento e conhecer as empresas que me interessam. Mesmo assim, a maior parte das conexões são feitas andando e explorando o lugar, conversando com todo mundo e conhecendo as pessoas. É um lugar onde fornecedores, de todos os portes, expõe seus produtos, publishers constroem áreas massivas para comprar IPs, e países enviam delegações com o objetivo de trazer investimentos para desenvolver a indústria local de games.

Nesse sentido, é importante notar a presença de todo o mercado global, pois é um evento essencial para a indústria, servindo como um ponto de encontro e compartilhamento de conhecimento e de movimentação de negócios. Na Gamescom você encontra de fabricantes de hardware como a Samsung a publishers como a Krafton, mas acho que o maior destaque esse ano foi a presença massiva do TikTok e sua interface de realidade virtual: o PICO.

É interessante notar que há um investimento considerável na busca pela massificação das plataformas imersivas, e com isso, uma necessidade de conteúdo para elas, afinal de contas não adianta vender o Oculus Rift ou o PICO se o usuário não tiver o que fazer dentro da plataforma.

Dentro do B2C, um dos estandes que mais chamou atenção foi o da Mini, que trouxe um Mini Aceman – versão especial do Pokémon posicionado de maneira a parecer que estava dentro de uma caixinha, como se fosse um brinquedo. A PUMA também trouxe um carro para feira, em parceria com a Porsche e o artista visual belga VEXX, apresentaram o novo Porsche Vision GT, veículo conceitual feito pro jogo Gran Turismo 7. A ação foi uma maneira da marca promover sua nova coleção em parceria com VEXX, que estava no evento pintando o Porsche com uma série de doodles coloridos.

Bernadno Mendes durante o evento Gamescom (Créditos: Divulgação)

O Brasil estava bem representado pela delegação da Brazil Games com 40 empresas e 65 empresários. Ao longo do evento acontecem festas de apresentação da cultura do país. A festa brasileira teve um happy hour promovido pela APEX Brasil com coxinha, caipirinha e salpicão pra mostrar nossa cultura pro mundo.

É importante entender que a Gamescom é o epicentro do universo de games e isso torna essencial termos uma presença cada vez maior do Brasil por lá. Por conta disso, projetos como o Brazil Games da ABRAGAMES em parceria com a ApexBrasil são tão necessários. Precisamos fortalecer o ecossistema de games no Brasil o quanto antes, pois é a indústria que mais cresce dentro do setor de entretenimentos já há vários anos.

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