IAB Brasil lança guia de publicidade eleitoral
Em parceria com uma consultoria de políticas públicas, a entidade divulgou uma lista de recomendações sobre o impulsionamento de posts e responsabilização de provedores em campanhas eleitorais
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As eleições estão chegando, e por isso o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) lança um guia de boas práticas para a publicidade eleitoral online. No guia, o IAB aponta diretrizes para campanhas políticas, que devem estar em conformidade com as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no ano passado aprovou a realização de campanhas em plataformas digitais.
Com o risco da veiculação de conteúdos deturpados e falsos nas próximas eleições, o objetivo do IAB é incentivar boas práticas para publicidade eleitoral. As diretrizes foram elaboradas em parceria com a consultoria Patri, focada em políticas públicas. As campanhas políticas só poderão ser veiculadas a partir do segundo semestre,mas o IAB prevê que os candidatos já comecem a antecipar a compra de anúncios nas redes sociais.
Uma das recomendações do guia diz respeito ao impulsionamento de posts, vetado às pessoas físicas, para evitar que amigos e familiares de candidatos possam impulsionar conteúdos relacionados aos presidenciáveis. O impulsionamento será permitido aos partidos, coligações, candidatos e seus representantes, através priorização paga de conteúdos em mecanismos de busca – desde que esteja identificado quem impulsionou o conteúdo.
“Isto não impede a livre manifestação de opinião das pessoas a respeito dos candidatos, e tampouco impede que o político, pré-candidato, faça um post em sua página pessoal de coisas cotidianas, pois isto não será considerado um post de campanha”, afirmou Catarina Corrêa, especialista em políticas públicas da Patri, em comunicado.
Outros pontos do guia dizem respeito aos provedores, que, caso possibilitem o impulsionamento pago de conteúdo, deverão ter um canal de comunicação direto com usuários. O guia também prevê a responsabilização dos provedores, caso não excluam conteúdos considerados ilegais pela Justiça Eleitoral.
O guia pode ser baixado no site do IAB Brasil. Esta semana, o Facebook também anuncia uma ferramenta destinada à categorização de anúncios políticos. A partir de julho, os responsáveis por campanhas eleitorais poderão se registrar na plataforma e marcar anúncios de cunho político. Os usuários, por sua vez, poderão ver anúncios desta categoria em um arquivo específico na plataforma.
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