Hobbies virais: redes sociais e marcas resgatam o feito à mão
Mariana Santiloni, da WGSN, Dilma Campos, da B&Partners, e Carolina Carrasco, do Boticário, compartilham caminhos para se conectar à tendência de forma genuína
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Amanda Schnaider
26 de junho de 2025 - 18h39
Cerâmica, pintura, bordado, costura, culinária, jardinagem e marcenaria. Antes associados a um universo analógico e nostálgico, esses hobbies manuais ganharam novo fôlego na era digital. Hoje, é quase impossível rolar o feed sem cruzar com vídeos que exaltam o prazer de criar com as próprias mãos.
Uma pesquisa da Samsung, de 2022, revela que a Geração Z tem recorrido a plataformas como TikTok, Instagram e YouTube para aprender novos hobbies. Mas o resgate dessas atividades manuais ultrapassa as barreiras geracionais: em um cenário de hiperconectividade, tornaram-se válvulas de escape para qualquer um que busca desacelerar, cuidar da saúde mental e se reconectar com o presente.
Impulsionada por uma combinação de nostalgia, busca por bem-estar e estética do slow content, essa tendência não só molda comportamentos como inspira o mercado. Marcas como O Boticário e Burger King entraram nessa conversa, promovendo inciativas que fomentam o espírito artesanal em experiências.
Ao Meio & Mensagem, Mariana Santiloni, head of client engagement da WGSN, Dilma Campos, CEO da Nossa Praia e chief sustainability officer da B&Partners, e Carolina Carrasco, diretora de branding e comunicação do Boticário, explicam porque essa tendência vem se fortalecendo nos últimos anos e como as marcas podem surfar essa onda de forma autêntica.