Antonio Fadiga torna-se sócio da Artplan
Ele assume como CEO da operação de São Paulo para equilibrar participação com outros escritórios do grupo
Ele assume como CEO da operação de São Paulo para equilibrar participação com outros escritórios do grupo
Meio & Mensagem
3 de fevereiro de 2014 - 10h18
Após registrar expressivo desempenho em 2013, a ponto de ser a agência campeã em novos negócios no País, de acordo com levantamento anual feito por Meio & Mensagem, a Artplan dá importante passo para expandir sua operação também no principal mercado do País: São Paulo.
A receita para isso é a sociedade com Antonio Fadiga, ex-sócio e presidente da Fischer, de onde se desligou em maio de 2013 após 14 anos, que assume como CEO da Artplan São Paulo.
De acordo com Rodolfo Medina, presidente do Grupo Artplan, as negociações entre as partes começaram em agosto. “Tínhamos o desafio de incrementar a nossa operação em São Paulo e quando começamos a conversar, percebemos uma afinidade grande que evoluiu para a sociedade.”
Também pesou na decisão a proposta de Fadiga de implantar um “modelo diferenciado de agência”. “Pode parecer lugar-comum, mas, de fato, pensei em uma agência voltada de verdade para os clientes. Nossa estrutura de planejamento contará com um núcleo que trabalhará redes sociais, mobile, branding, trade e shopper marketing, benchmark e inovação, além de um analista setorial/financeiro. Esse núcleo ficará fora do dia a dia. A ideia é apresentar soluções que tenham impacto direto no desempenho comercial do cliente e não apenas uma campanha de comunicação isoladamente”, explica Fadiga.
Desde o fim da sociedade com Eugenio Mohallem, em 2011, a operação de São Paulo da Artplan vinha sendo comandada pelo próprio Rodolfo. “Agora, poderemos contar com um profissional de primeira linha e com uma proposta de agência que vai muito ao encontro do que já fazemos historicamente”, diz Medina.
Em São Paulo, a Artplan vem de um período de diversas conquistas de clientes desde o final de 2013: Amanco, Câmara Municipal de São Paulo, Weber Quartzolit e Hotel Urbano. Outros clientes da operação são cartões Elo e Abril Educação (Wise Up e You Move).
Com 50 pessoas, a estrutura atual de São Paulo deve crescer para cerca de 70 nos próximos meses, um investimento que contempla algumas funções desenhadas por Antonio Fadiga. As primeiras contratações devem ser na área de planejamento de branding e de trade marketing e no comando da criação. Logo em seguida, o foco será achar um profissional para dirigir localmente a área de mídia.
Iniciativa privada
Diminuir a dependência de contas públicas também está entre os objetivos do investimento na operação paulista da Artplan. Atualmente, aproximadamente 45% do faturamento da agência vem desse tipo de cliente. Boa parte do atendimento a essas contas concentra-se no escritório de Brasília. As verbas mais relevantes são Caixa Econômica Federal (que divide com Borghi/Lowe e Nova/SB), Embratur, Ministério das Cidades e Correios. “Nada melhor do que investir em São Paulo, onde se concentra a maior parte dos clientes do País”, afirma Medina.
Ele também destaca que, ao longo do ano passado, houve a consolidação do novo modelo que o grupo incorporou para a área digital, a partir da compra da agência Grudaemmim, adquirida de Christian Roças no final de 2012. A operação foi incorporada ao escritório carioca, com células também em Brasília. Foi criado, ainda, o cargo de diretor de multimeios, encabeçado pelo próprio Roças.
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