Meio & Mensagem
17 de abril de 2013 - 12h34
Uma pesquisa recente da Association of National Advertisers entidade que representa os anunciantes dos Estados Unidos, traz uma boa notícia para as agências daquele país: embora 82% das empresas tenham intenções de cortar custos gerais, inclusive em marketing, não deverão pagar menos dinheiro às suas agências de publicidade. Apenas 15% do total planejam reduzir os fees — índice considerado positivo, pois o mesmo estudo feito em 2009 mostrava que, naquela época, 56% dos anunciantes pretendiam cortar os fees das agências. Agora, perceberam que não há mais onde cortar.
Mas o mesmo levantamento traz outro dado, desta vez, de conotação negativa para as agências de lá: muitos anunciantes podem ter reduzido os fees para o mínimo possível e, a partir de agora, queiram desafiar suas agências a reduzirem seus custos internos — o que, indiretamente, poderia derrubar os fees no futuro.
Em relação ao Brasil, será que estamos vivenciando um cenário parecido, em que os cortes nos rendimentos das agências já atingiram o máximo? Ou os anunciantes ainda acham que as agências ganham muito dinheiro? Há espaço para enxugar os gastos internos das agências ainda mais, sobrevivendo com menos receita gerada pelos anunciantes e economizando com gastos supérfluos? A reportagem de Meio & Mensagem ouviu as opiniões de representantes de anunciantes e agências de diferentes segmentos e notou visões distintas sobre esse assunto.
Felipe Turlão
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